O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, uma das principais lideranças do DEM, se reuniu há alguns dias com o ex-deputado Moreira Franco (PMDB-RJ), homem de confiança do presidente nacional da sigla e candidato a vice na chapa da presidenciável Dilma Rousseff, Michel Temer. No encontro , foi discutida a fusão entre as duas siglas.
Fontes do DEM, conforme anunciou ontem, terça-feira (26), a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, querem com a fusão “formar o maior partido do Congresso Nacional para se contrapor ao PT".
O flerte entre DEM e PMDB, pelo histórico dos dois partidos, não parece nada platônico. Kassab aposta que a fusão poderia ser benéfica para os dois partidos em qualquer cenário, seja com Serra ou Dilma. O prefeito paulista sabe que a fusão garantiria a maior bancada da Câmara dos Deputados aos dois partidos.
Caso José Serra (PSDB) vença a eleição no próximo domingo (31), as lideranças do DEM trabalhariam para arrastar o PMDB para debaixo da asa do tucano, assegurando a governabilidade do novo presidente.
Se Dilma se sagrar vitoriosa, os demistas manteriam a posição de "independência" em relação ao governo federal, aumentando o poder de barganha da nova bancada.