O mínimo do mínimo.
O governo já admite a possibilidade de elevar o valor de R$ 540,00 do salário mínimo previsto para 2011. O novo valor seria de R$ 550,00, um pequeno aumento, mas que é considerada uma medida simpática pelo governo que assume em 1 de janeiro.
As centrais sindicais, porém, querem mais: elas defendem um valor de R$ 580,00. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 510,00.
Nesta semana, os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Carlos Eduardo Gabas (Previdência) se reúnem com as centrais sindicais, além do relator-geral do Orçamento, o senador Gim Argello (PTB-DF), para tentar desenrolar o debate em torno do reajuste mínimo e das aposentadorias acima do valor de R$ 510,00.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, afirmou que o valor de R$ 580,00 é para ser negociado. "Mas não dá para ser R$ 550,00," disse.
O parlamentar afirmou que, se tiver dificuldade para negociar um valor maior, vai insistir na emenda de sua autoria que prevê mínimo de R$ 580,00.
"O governo colocou a pior pessoa para negociar", reclamou o deputado, referindo-se ao ministro Paulo Bernardo. O aumento real do salário mínimo é um compromisso da presidente eleita, Dilma Rousseff. Além disso, segundo fontes do Palácio, o presidente Lula não quer deixar o governo sem oferecer um ganho acima da inflação para o mínimo.
O parlamentar afirmou que, se tiver dificuldade para negociar um valor maior, vai insistir na emenda de sua autoria que prevê mínimo de R$ 580,00.
"O governo colocou a pior pessoa para negociar", reclamou o deputado, referindo-se ao ministro Paulo Bernardo. O aumento real do salário mínimo é um compromisso da presidente eleita, Dilma Rousseff. Além disso, segundo fontes do Palácio, o presidente Lula não quer deixar o governo sem oferecer um ganho acima da inflação para o mínimo.