Um por todos e todos por um?
Após conversar demoradamente com algumas lideranças políticas ligadas ao grupo oposicionista em Pau dos Ferros, pude obter algumas informações importantes a respeito das articulações políticas que já estão sendo feitas (costuradas) para as eleições municipais do próximo ano.
Pelo o que apuramos, o grupo que faz oposição à administração municipal e que muito provavelmente apoiará o nome do ex-prefeito, Nilton Figueiredo (PMDB), na disputa pela a prefeitura pau-ferrense em 2012, estuda montar um grande arco de alianças visando derrotar a qualquer custo o(a) candidato(a) do grupo situacionista (Fabrício Torquato/Emília Suzana).
Para isso, o grupo intenta formar uma "supercoligação" com vários partidos simpáticos ao projeto oposicionista de retomar o comando do Executivo municipal (PMDB, PP, PSB, PT, PV, PRB, PSDB, PSD, PR, PC do B, PHS) e que deverão somar em termos de representatividade política, no tempo do horário eleitoral e na disputa proporcional.
Ninguém pode negar que a formação dessa "supercoligação", com onze partidos, é importante para o fortalecimento de um projeto político, principalmente, quando nos referimos ao tempo dos candidatos no horário eleitoral, mas também...
Não significa uma garantia de que essas alianças possam ser convertidas em votos para a oposição no pleito que se aproxima, não é verdade?
Em todo o caso, a formação dessa "supercoligação" na oposição pau-ferrense reflete um novo momento pelo o qual o grupo está atravessando, onde os termos "EU" e "MEU", ao que parece, foram substituídos pelas expressões "NÓS" e "NOSSO".
Além do mais, palavras como consenso, união e entendimento voltaram a fazer parte do vocabulário oposicionista, fato que pode significar o sopro de "novos ventos" na política local.
Será que agora os líderes oposicionistas reencontraram o caminho das pedras (Leia-se das vitórias)?
Em 2012, todos nós descobriremos...