Deputado Fábio Faria ao lado do Ex-prefeito Galeno Torquato (Arquivo).
O deputado federal, como qualquer outro membro do Poder Legislativo,
não tem poder para, efetivamente, mudar a cara de uma gestão, seja ela
municipal ou estadual. Contudo, ele pode ser decisivo na hora de
conseguir a liberação de recursos para projetos fundamentais para
prefeituras e Governo do Estado.
E é por isso que o deputado federal
potiguar, Fábio Faria (PSD), eleito na manhã dessa segunda-feira (04) o
segundo vice-presidente da Câmara Federal, acredita que o fato do Rio
Grande do Norte ter agora dois representantes na Mesa Diretora da Casa
poderá ajudar o Estado a conseguir mais recursos e emendas.
Segundo Fábio Faria, o norte-rio-grandense pode esperar dele "empenho
para fazer um bom trabalho na vice-presidencia" e, estando ele ao lado
do novo presidente da Câmara, o também potiguar Henrique Eduardo Alves (PMDB), podem aguardar também a busca pela "união em benefício de
prefeitos e do Governo do Estado".
"O deputado federal não é o executivo, não podemos administrar a
cidade ou o governo, mas acredito que essa vitória na ocupação da Mesa
Diretora resulta em mais força política para liberar recursos por meio
de emendas para o nosso Estado", afirmou ele, acrescentando que em
muitas vezes a liberação de recursos sofre devido ao excesso de
burocracia e que ter força política, nestes momentos, acaba ajudando na
tramitação de projetos.
"Reafirmo o compromisso de defender o fortalecimento da instituição e
agradeço a cada um dos deputados que me confiou a segunda
vice-presidência, especialmente ao nosso partido, PSD que represento com
muito orgulho na Mesa Diretora", avaliou Fábio Faria, lembrando que
não foi nada fácil chegar lá: "Foi tão difícil quanto uma campanha
política. Conversei com os 512 deputados três vezes".
Fábio está no segundo mandato e, aos 35 anos, é atualmente o mais
jovem integrante da Mesa Diretora. Integrou a Comissão de Turismo e
Esportes e é presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Crack. O
deputado já liderou o PMN, partido ao qual pertencia anteriormente, é
estava primeiro vice-líder do PSD até este mês.