terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PMDB e DEM seguem "unidos" no RN.


Em Brasília, a reunião da base aliada da governadora Rosalba Ciarlini culminou com a manutenção de todos os partidos no bloco. 

Na prática, a conversa foi para a Chefe do Executivo escutar reclamações dos líderes partidários sobre isolamento do seu governo. E, em contrapartida, Rosalba expôs as dificuldades financeiras que travam a administração.

Estiveram presentes no encontro, além da governadora e do chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado (DEM), o ministro Garibaldi Filho (PMDB), o deputado Henrique Eduardo, o senador José Agripino (DEM), os deputados João Maia (PR) e Betinho Rosado (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN).

Comentário do Blog: A tão propagada reunião realizada na noite dessa segunda-feira (25), entre os "caciques" políticos do Rio Grande do Norte, em Brasília, que estava sendo encarada como decisiva para a manutenção da aliança DEM/PMDB no estado terminou na base do "façamos de conta que está tudo bem".

Após "lavarem" bastante "roupa suja", inclusive, a Governadora Rosalba deve ter ouvido muitas reclamações e desabafos dos peemedebistas, ao menos por enquanto, os aliados insatisfeitos (isolados) "não tiveram peito" ou motivos convincentes para romperem com o atual governo agora

Ao contrário, resolveram dar um "voto de confiança" a Rosalba Ciarlini até não restarem mais condições de apoio à sua gestão.

Decisão temporal, porém, politicamente acertada. Se os peemedebistas anunciassem um rompimento neste momento de ascensão vivenciado por Henrique Alves a nível nacional, certamente seriam taxados como oportunistas, mas como o "façamos de conta que está tudo bem" vem perfeitamente a calhar nesta fase de indefinições, seguem-se as encenações regadas a declarações públicas de afeto e respeito mútuo.

Na minha singela opinião, enquanto esse clima de imprevisibilidade persistir na base governista, pouco mudará no estilo Rosalba Ciarlini de administrar, afinal de contas, não deve ser tarefa fácil dar conta de tantos problemas numa gestão e ainda ter que arrumar tempo na agenda para bajular tantos aliados descontentes (insaciáveis).

Ao que parece, os peemedebistas propositalmente apenas recuaram. Bem no estilo maquiavélico, cultivam a imprevisibilidade como forma de manter a governadora distraída, desfocada e porque não dizer: "de mãos atadas".

Apenas mais uma teoria da conspiração?

Veremos...