É perfeitamente aceitável a tese de que cada gestor tem a prerrogativa de utilizar-se dos seus próprios métodos administrativos para lidar com secretários, assessores e funcionários de maneira geral, porém, nem sempre o "Modus Operandi" de quem está chegando agrada a quem estava acostumado com as práticas já estabelecidas num governo anterior.
No caso de Pau dos Ferros, uma suposta reforma no primeiro escalão do Governo Fabrício Torquato estaria em pleno andamento justamente devido a falta de compatibilidade entre o estilo do novo prefeito de governar e a forma de trabalhar dos remanescentes da "Era Leonardo Rego".
Tais divergências teriam ocasionado as demissões da Ex-secretária de Assistência Social, Emília Suzana, e do Ex-secretário-Chefe do Gabinete Civil, Alexandre Aquino, ambos considerados sectários fiéis do Ex-prefeito, Leonardo Rego.
Para quem sai, sobram declarações reprovando os encaminhamentos do novo gestor. Para quem fica, multiplicam-se as dúvidas e questionamentos sobre quem poderá ser o próximo a ser taxado como insubordinado e, consequentemente, candidato fortíssimo a perder o emprego.
Neste clima de total instabilidade, seguem trabalhando os funcionários comissionados ligados ao Ex-prefeito Leonardo, ou seja, sem saberem o que fazer, o que falar e como se comportar em meio a "caneta" impiedosa de Fabrício Torquato que, supostamente, estaria servindo como ferramenta de intimidação para qualquer manifestação pública de divinização ao seu antecessor.
Mesmo entendendo a necessidade inicial do novo prefeito de demonstrar a sua autonomia política, devemos salientar que nenhum gestor poderá confundir autoridade com autoritarismo nos seus atos administrativos, pois, até que se prove o contrário, nenhuma liderança poderá ser obtida na base da imposição. Liderança conquista-se ou adquire-se do berço.
Acredito que este é um momento oportuno para o Prefeito Fabrício reavaliar a sua postura, até aqui contundente, de tratar os seus aliados "Leonardistas" sob pena de deflagrar uma "guerra" que poderá não conseguir terminar ou vencer.
Enquanto os oposicionistas comemoram o "fogo amigo" patrocinado por Fabrício contra os "devotos" de Leonardo, muitos começam a defender, mesmo que ainda timidamente, um retorno do Ex-prefeito já em 2016 como retaliação aos atos "severos" do atual Chefe do Executivo, possibilidade ameaçadora à reeleição do filho de Maria Rêgo que, diga-se de passagem, mal "esquentou" a cadeira de prefeito.
Como toda essa situação delicada poderá ser contornada? Simples. Basta o prefeito suspender as "canetadas" e a paz voltará a reinar no seio governista.
Qualquer atitude divergente dessa linha de raciocínio, ao meu ver, sinaliza predisposição para rompimentos.
Enquanto isso, seguem as dúvidas: Quem será a próxima "vítima"?
Salve-se quem puder!
Para quem sai, sobram declarações reprovando os encaminhamentos do novo gestor. Para quem fica, multiplicam-se as dúvidas e questionamentos sobre quem poderá ser o próximo a ser taxado como insubordinado e, consequentemente, candidato fortíssimo a perder o emprego.
Neste clima de total instabilidade, seguem trabalhando os funcionários comissionados ligados ao Ex-prefeito Leonardo, ou seja, sem saberem o que fazer, o que falar e como se comportar em meio a "caneta" impiedosa de Fabrício Torquato que, supostamente, estaria servindo como ferramenta de intimidação para qualquer manifestação pública de divinização ao seu antecessor.
Mesmo entendendo a necessidade inicial do novo prefeito de demonstrar a sua autonomia política, devemos salientar que nenhum gestor poderá confundir autoridade com autoritarismo nos seus atos administrativos, pois, até que se prove o contrário, nenhuma liderança poderá ser obtida na base da imposição. Liderança conquista-se ou adquire-se do berço.
Acredito que este é um momento oportuno para o Prefeito Fabrício reavaliar a sua postura, até aqui contundente, de tratar os seus aliados "Leonardistas" sob pena de deflagrar uma "guerra" que poderá não conseguir terminar ou vencer.
Enquanto os oposicionistas comemoram o "fogo amigo" patrocinado por Fabrício contra os "devotos" de Leonardo, muitos começam a defender, mesmo que ainda timidamente, um retorno do Ex-prefeito já em 2016 como retaliação aos atos "severos" do atual Chefe do Executivo, possibilidade ameaçadora à reeleição do filho de Maria Rêgo que, diga-se de passagem, mal "esquentou" a cadeira de prefeito.
Como toda essa situação delicada poderá ser contornada? Simples. Basta o prefeito suspender as "canetadas" e a paz voltará a reinar no seio governista.
Qualquer atitude divergente dessa linha de raciocínio, ao meu ver, sinaliza predisposição para rompimentos.
Enquanto isso, seguem as dúvidas: Quem será a próxima "vítima"?