sexta-feira, 3 de maio de 2013

Robinson dispara: "Agripino erra ao cobrar de Dilma, e não de Rosalba."


O Vice-governador e pré-candidato ao Governo do Estado para as eleições de 2014, Robinson Faria (PSD), elevou o tom das críticas. Rompido com o governo, ele voltou o arsenal de críticas contra a o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, na tarde desta quinta-feira (2). As declarações foram dadas ao site Portal no Ar.

Agripino, como um dos líderes da oposição ao governo Dilma Rousseff, vem criticando as ações do governo federal em diversas áreas, mas, para o vice-governador, que também preside o diretório estadual do PSD, essas atitudes são erradas. "O senador Agripino erra ao cobrar de Dilma, e não da governadora Rosalba. Ele se esquece de cobrar da sua correligionária, a governadora Rosalba Ciarnili, que pouco faz para combater os efeitos da seca", disse.

Robinson lembrou do Fórum dos Vereadores do Rio Grande do Norte, organizado pela Federação das Câmaras Municipais (Fecam), para reforçar a afirmação. "Nesse governo, é muito discurso. Eu estive no Fórum, em Mossoró, e lá falou muitíssimo em Dilma, mas não se falou nada do Governo do Estado", ratificou.

O presidente estadual do PSD aproveitou a oportunidade para reiterar a pré-candidatura ao governo. "Eu não sou candidato por capricho. Eu já era candidato desde 2010", afirmou.

Saúde: "caso de polícia"

Para o peesedista, a saúde pública "é um caso de polícia". De acordo com ele, é surreal o fato da governadora ser uma médica e constantemente serem divulgadas notícias negativas nessa área. "Semanalmente se escuta relato de crianças morrendo por falta de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] neonatal e UTI pediátrica. Logo partindo dela, governadora, que é médica. A saúde teria que recomeçar do zero".

Gestão: "Temos que ter um governo diferente"

Robinson Faria também criticou a forma como o governo está se articulando politicamente e tomando conta do Estado. Para ele, falta diálogo com todas as classes representativas do Estado. "Se eu fosse governador, eu tomaria medidas emergenciais. Falaria com as classes. Temos que ter um governo diferente desse."