No Rio Grande do Norte, 34,5% das escolas das redes municipal e estadual
têm as cadeiras da direção ocupadas por indicação política. Esta é a
segunda forma de seleção mais frequente – a primeira é a eleição (37%).
Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), obtidos a partir de questionários do Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2011, respondidos pelos próprios
diretores sobre a forma de ingresso na função.
Especialistas e gestores em educação são categóricos: a gestão
democrática é um avanço e apresenta melhores resultados, mas é preciso
aperfeiçoar o processo - ainda restrito ao âmbito do pleito e sem a
efetividade pretendida ao longo do mandato. Mesmo assim, o nosso Estado está entre os dez do país onde a prática tem maior incidência.