O Vice-governador, Robinson Faria, que preside o PSD no Rio Grande do
Norte, concedeu entrevista nesta manhã, à Rádio 94 FM de Natal. Na pauta,
a sucessão estadual. Ele fez críticas a forma que vem sendo
montada a chapa, para ele o povo não quer uma candidatura que nasça nos
gabinetes em Brasília.
"Eu quero ser um candidato que vá buscar na
humildade a viabilidade do nosso nome nas ruas. Estou buscando com o
povo. Estou indo nas feiras, nos eventos e conversando com o povo",
comentou Robinson, pré-candidato ao Governo do Estado.
Indagado se o PSD
poderia se rebelar contra a montagem de um acordão entre o PMDB com
Fernando Bezerra (Governo) e o PT com Fátima Bezerra (Senado), ele respondeu: "Quanto
mais surge essas chapas, quanto mais surge esses acordões, mais fico mais
animado".
O Vice-governador revelou ainda que não vai ficar assistindo a
montagem das articulações do PT com o PMDB no Estado. Ele disse que não
teme essa união, que considera acordão. "O PSD não fica sozinho. Nós
vamos para as ruas. Vamos apresentar nosso projeto para o povo. A
discussão não é de nomes, mas de projeto", disse.
Sobre candidatos
carismáticos, Robinson fez comparações. "Candidatos
com perfil carismáticos eram Micarla e Rosalba, e deu no que deu. O
povo não quer um governador que fique sorrindo, quer que trabalhe", frisou. Sobre a exclusão do seu nome na chapa montada pelo presidente da
Câmara, Henrique Alves, ele disparou: "Há um ditado popular que diz: Eu
só quero quem me quer".
Robinson admitiu que conversou com Wilma e
sentiu dela simpatia para montar uma chapa. "Se esquecem a força do PSD
e a força de Wilma, vamos procurar aqueles esquecidos. Então vamos se
unir com o PSB de Wilma, que dá um samba bom. Wilma me disse que não
quer ser executivo mas, tem sonho de ser senadora", afirmou.
Por Marcos Dantas