terça-feira, 24 de dezembro de 2013

"Estão me subestimando", afirma Robinson Faria sobre candidatura ao Governo em 2014.


O plano "A" do Vice-governador, Robinson Faria (PSD), para 2014, é se candidatar ao Governo do Estado em 2014. O plano "B", se candidatar ao Governo. E o "C"? Bem, o "C" é ser candidato a governador. Robinson está decidido a disputar o Executivo no próximo ano, tanto que nem trabalha com outra hipótese que não seja essa.

Pelo menos, foi isso que o vice-governador revelou em entrevista concedida ao site portalnoar.com e que é veicula esta semana, na TV NoAr. "Eles estão me subestimando, mas estou confiante no meu objetivo", afirmou Robinson Faria, ressaltando que tem que conviver com essa "falta de confiança" desde o início da carreira política, mas que mesmo assim jamais deixou de crescer eleição após eleição.

E, durante quase uma hora de entrevista, é claro que essa não foi a única "revelação" que Robinson Faria fez. O vice-governador confirmou as articulações no plano nacional do PSD para convencer o PMDB e o PT a apoiá-lo como candidato ao Governo em 2014, usando como principal argumento o desempenho positivo dele em pesquisas realizadas pela equipe dele.

"Enfrento sem medo de ser feliz", disse o vice-governador quando questionado o que achava se, mesmo com essas articulações, tiver que enfrentar uma chapa formada por Fátima Bezerra (PT), candidata ao Senado Federal, e Fernando Bezerra (PMDB), ao Governo.


"Quero ser governador porque sei tudo que posso fazer pelo Estado", respondeu o vice-governador quando questionado o porquê de desejar, tão decididamente, ser o futuro chefe do Executivo Estadual. Desejo esse, por sinal, que não é de hoje.

Começou nas articulações em 2006, quando foi cogitado para ser candidato a vice-governador do atual ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB). Viveu um ponto alto em 2010, quando foi preterido pela então governadora Wilma de Faria (PSB), para ser candidato ao Governo, tendo ela escolhido o vice Iberê Ferreira, colega pessibista.

"Wilma e eu conversamos e resolvemos todas essas questões", garantiu Robinson Faria, que se elegeu vice-governador ao lado de Rosalba Ciarlini (DEM), mas que desde o início da gestão Democrata, percebeu que não teria lá muito apoio para "mudar o RN". "Fui perseguido por ela", contou, ao justificar o porquê de, com apenas nove meses de gestão, ainda em 2011, ter rompido com a governadora.

"Dou nota zero para a Segurança Pública, nota zero para a Saúde e nota três para a Educação", classificou o vice-governador quando questionado que notas dava para a ação do Governo nestas três áreas vitais da administração estadual. "A culpa é, principalmente, de gestão", repetiu Robinson Faria por diversas oportunidades durante quase uma hora de entrevista.