A Polícia Federal tem em curso 185 inquéritos originários de contratos
com verbas federais no Rio Grande do Norte, todos suspeitos de desvios e
corrupção. O levantamento revelou a
predominância de crimes praticados por prefeitos (são 136 no total).
Mas há também delitos envolvendo outros agentes públicos, inclusive
servidores em geral, segundo informou o site Tribuna do Norte.
A mescla de ações contra os cofres públicos e dinheiro da União envolve
ainda peculato, corrupção passiva, corrupção ativa e tráfico de
influência. É a primeira vez que a Polícia Federal divulga o mapeamento das
investigações desse tipo de crime.
Há 12.870 inquéritos em curso em todo o País que apuram delitos dessa
natureza - peculato, desvios, violação à Lei de Licitações por cartéis e
outros atos lesivos ao patrimônio público. Esse número representa quase
12% de todas as investigações da PF, que totalizam 108.822 inquéritos.
A
Região Nordeste é a mais afetada pela ação do crime organizado. Ela
concentra 5.371 inquéritos, 41,7% dos procedimentos. A PF atribui essa
demanda ao fato de a União destinar mais constantemente um maior volume
de verbas para cidades e Estados sob a tutela da carência e da exclusão.
Os crimes praticados por prefeitos no Rio Grande do Norte, sob investigação da PF, estão previstos no decreto lei 201 de 1967. Esses delitos estão sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independente de pronunciamento da Câmara de Vereadores.
Os crimes praticados por prefeitos no Rio Grande do Norte, sob investigação da PF, estão previstos no decreto lei 201 de 1967. Esses delitos estão sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independente de pronunciamento da Câmara de Vereadores.
Estão enquadrados na
investigação os agentes que se apropriarem ou que desviem bens, rendas
ou serviços públicos em proveito próprio ou alheio; que utilizem
indevidamente os recursos; ou que desviem ou apliquem indevidamente as
verbas públicas.