O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte
(Sindjorn) realizou um ato público, nesta segunda-feira (17), pedindo por
segurança e respeito aos profissionais durante a cobertura dos protestos
que aconteceram por toda capital (Natal). A informação é do site Portal No Ar.
A data também marcou uma semana do ataque, que vitimou o cinegrafista
da Rede Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, 49. O profissional foi
atingido por um rojão durante uma manifestação na quinta-feira (06), na
Central do Brasil. O profissional gravava o protesto quando uma bomba
explodiu ao lado de sua cabeça. Na segunda-feira (10), o profissional
teve sua morte cerebral diagnosticada no Hospital Municipal Souza
Aguiar.
E buscando garantir mais segurança as equipes de jornalismo dos
veículos de informação, o presidente do Sindjorn, Breno Perruci, irá se
reunir com as autoridades de segurança para garantir o trabalho dos
profissionais. "Este fato [morte do cinegrafista] poderia ter acontecido em qualquer
lugar do Brasil, inclusive com um de nós. Precisamos de mais garantias
de segurança para fazer o nosso trabalho. Não podemos sair com medo de
fazer o nosso trabalho, precisamos de garantias de segurança", comentou o
presidente do Sindjorn.
Breno Perruci também criticou o ataque sofrido por uma equipe de um
jornal local durante a ocupação da Câmara Municipal de Natal (CMN) no
ano passado, cujo a equipe foi retirada do local pelos manifestantes e
não tinha nenhum patrulhamento da Polícia Militar (PM). "Foi terrível o que aconteceu com os colegas, que foram a CMN para
fazer o seu trabalho, e terminaram expulsos de lá, inclusive sofrendo
agressões. O pior que no momento do fato não tinha patrulhamento algum.
Temos que garantira a integridade e coibir a este tipo de atitude a todo
custo", comentou Perruci.
O Sindicato tentará um encontro com o secretário estadual de
Segurança, Aldair da Rocha, para discutir a situação de segurança da
categoria durante o exercício da atividade durante os protestos.