Na próxima segunda-feira (02), um total de 59 filiados do DEM, pertencentes ao diretório estadual do partido, vão se reunir para deliberar se devem caminhar para uma aliança com o PMDB, apoiando a pré-candidatura de Henrique Alves ao Governo do Estado, ou o projeto de reeleição de Rosalba Ciarlini, única governadora do DEM no Brasil.
Contudo, Em entrevista à Rádio Seridó AM, nesta terça-feira (27), o Presidente nacional do DEM, Senador José Agripino, já deixou bem claro os riscos que uma candidatura a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) traria para o próprio partido e sinalizou a preferência por garantir a eleição dos candidatos à chapa proporcional, citando Felipe Maia, Getúlio Rêgo e José Adécio, além de Carlson Gomes e Dagô.
"Eles é quem me procuraram para dar condições, em função do isolamento político. Rosalba ficou reduzida ao DEM e DEM. Em fevereiro do ano passado, todo o meu esforço de conduzir um amplo arco de aliança com o PMDB, PR e outros partidos. E esse arco de aliança garantia a reeleição de Rosalba com folga, e com oito meses esse arco de aliança desapareceu. Para você eleger deputados, sempre se faz aliança com outros partidos", disse.
De acordo com informações do Blog do Marcos Dantas, ao ser provocado pelos apresentadores do programa, Suebster Neri e Pituleira, José Agripino reconheceu que Rosalba vive um momento político muito difícil, e deu sinais de que ela terá muitas dificuldades de viabilizar seu projeto de reeleição.
"É lamentável, mas Rosalba está inelegível. É de ter receio você disputar uma eleição com a candidata sub judice. Rosalba se não tivesse inelegível poderia ser candidata com chances eleitorais. Uma candidatura inelegível, que não agrega partidos políticos, com uma posição eleitoral desconfortável, inspira preocupação nos candidatos proporcionais que precisam somar votos", declarou Agripino.