quinta-feira, 12 de junho de 2014

Apodi: Audiência pública discute problemas no trânsito.


Na próxima quarta-feira (18), a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Apodi realiza audiência pública, às 10h, no Salão Nobre do Tribunal do Júri, com o objetivo de coletar informações sobre o trânsito no Município e buscar soluções que possam ser implementadas para resolver ou amenizar os problemas.

A audiência contará com a participação de representantes das Policias Rodoviária Estadual e Federal, da Polícia Militar local e do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). Também são convidados para a audiência os representantes das prefeituras e do poder Legislativo dos municípios de Apodi, Severiano Melo, Felipe Guerra, Rodolfo Fernandes e Itaú, CDL, entre outros.


O tema proposto para a audiência pública foi alvo de instauração de inquérito civil pela 2ª Promotoria de Justiça de Apodi e apura se as leis de regulamentação e de fiscalização do trânsito estão sendo cumpridas pelos órgãos estaduais e municipais.


O inquérito civil foi motivado pelo fato de que, frequentemente, são presenciadas cenas de menores conduzido veículos automotores, e de motoristas e motociclistas dirigindo sem habilitação e/ou alcoolizados. Equipamentos essenciais, como cinto de segurança e capacete, muitas vezes, são dispensados pelos condutores. Estes fatores, aliados à alta velocidade, colocam em risco a vida de pedestres e de passageiros.


O Ministério Público Estadual apurou que a maioria dos veículos está em débito com os Órgãos de trânsito, não têm licenciamento, apresentam multas pendentes, e estão em situação de risco (pneu liso, sem freio e/ou sem sinalização). Outro fator preocupante é o alto índice de acidentes, a maioria com vítimas fatais, que são provocados pelo descumprimento das leis de trânsito.


De acordo com o Promotor de Justiça Sílvio Brito, que convocou a audiência pública, em Apodi, há mais mortes provocadas por acidentes de veículos do que por homicídios. Ainda de acordo com o representante ministerial, as estatísticas são preocupante porque a maioria das vítimas são pessoas jovens que perdem a vida ou a capacidade de trabalho.