segunda-feira, 16 de junho de 2014

Confirmada a intenção do DEM em se coligar com o PMDB. Bicudos e bacuraus ficarão juntos e misturados em Pau dos Ferros?


Como está sacramentado que o DEM do Senador José Agripino fará aliança com o PMDB de Henrique Alves (pré-candidato ao Governo), haverá, em tese, pela segunda vez na história política do RN, uma aliança entre os tradicionais bicudos e bacuraus estado à fora.

A primeira vez que bicudos e bacuraus marcharam juntos em um pleito estadual ocorreu no ano de 2006. Na época, o peemedebista Garibaldi Filho tentou retornar ao comando do Executivo estadual com o apoio do antigo PFL (Hoje DEMOCRATAS). Porém, a mistura "água e óleo" não deu muito certo, pois quem faturou a disputa para o governo foi Wilma de Faria, que disputava a reeleição.

Agora, o Senador José Agripino tenta impor, mais uma vez, aos seus liderados a difícil tarefa de abandonar o "velho" tradicionalismo partidário em nome do projeto político de Henrique Alves. Contudo, em alguns municípios essa missão é quase impossível.

Em Pau dos Ferros, por exemplo, o Ex-prefeito, Leonardo Rêgo (DEM), filho do deputado Getúlio Rêgo (DEM), já insinuou que não subirá no palanque de adversários, tendo em vista que o grupo político liderado por seus ferrenhos opositores Nilton Figueiredo (PMDB) e o Deputado Gustavo Fernandes (PMDB) terão primazia com uma possível vitória de Henrique Alves. 

Mesma postura, em tese, deverá ser adotada pelo atual Prefeito, Fabrício Torquato (DEM), já que é aliado de Leonardo e Getúlio.

Mas, conhecendo o histórico de fidelidade tanto de Leonardo como de Getúlio ao Senador Agripino, também fica difícil acreditar que os dois possam orientar seus seguidores a votar em Robinson Faria (PSD). Neste caso, restaria a opção de neutralidade dos dois em relação a declarar apoios à chapa majoritária.

Em meio a tantas dúvidas, sobram os correligionários que, claramente, são entregues à própria sorte por causa da ganância de alguns líderes partidários que priorizam seus projetos pessoais em detrimento da coletividade.

Que dureza...