sábado, 7 de junho de 2014

Leonardo Rêgo descarta clima de animosidade com José Agripino, mas sinaliza que não subirá no palanque de Henrique Alves.


O Ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo (DEM), em pronunciamento na tarde deste sábado (07), na Rádio Cultura do Oeste, desmistificou informações que foram publicadas em praticamente toda a imprensa do estado dando conta de um, suposto, clima de animosidade que estaria existindo entre ele e o Senador José Agripino Maia, Presidente Nacional do DEMOCRATAS.

Segundo o que foi noticiado (Relembre AQUI), o clima teria azedado em virtude das manifestações de apoio do Deputado Estadual, Getúlio Rêgo, ao projeto de reeleição da Governadora, Rosalba Ciarlini, contrariando a tese de priorizar a chapa proporcional defendida pelo Senador Agripino.

De acordo com Leonardo Rêgo nunca existiu esse clima de discordância entre ele José Agripino e Felipe Maia, disse que tal fato teria sido criado pela própria imprensa e que entendia a posição do Senador de querer priorizar a proporcional em face das complicações jurídicas da governadora, porém, salientou que Rosalba vai tentar dirimir estes problemas para tornar seu projeto político viável do ponto de vista judicial.

Sobre a possibilidade dos membros do DEMOCRATAS optarem em convenção partidária pela formação de uma aliança na proporcional, descartando a tese de candidatura própria, Leonardo sinalizou claramente que, caso seu partido siga esta vertente, não subirá no palanque do pré-candidato a Governador, Henrique Alves (PMDB), e da pré-candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB), em razão das incompatibilidades políticas verificadas no âmbito local.

"Nós não vamos contrariar os interesses do povo. Alguém poderá dizer quem em 2006 o PFL se aliou ao PMDB, mas naquela época o nosso partido tinha uma candidata ao Senado Federal que era Rosalba Ciarlini. Inclusive, ela venceu Fernando Bezerra que contava com o apoio de uma centena de prefeitos. Agora, menosprezar a situação local? De forma alguma. Seja qual for a decisão do partido, esperamos que seja favorável, nós vamos reunir os amigos e debater a realidade e o futuro do nosso grupo. Ninguém é obrigado a subir no palanque de ninguém, quanto mais com a língua cortada. Eu não vou entrar em contradição com o que eu sempre disse. Esse povo que faliu a cidade merece compartilhar palanque comigo? Nem na China!", disparou o ex-gestor pau-ferrense.