sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nem mesmo o "Mister M" seria capaz de explicar como os políticos espertalhões desaparecem tão rápido depois das eleições!


Quer reclamação mais antiga do que esta: a maioria dos políticos só aparecem em época de eleição?

Nas campanhas tradicionais, movidas a cabos eleitorais, visitas a bairros carentes e tapinhas nas costas, é até difícil de ser diferente. Terminada a campanha, os cabos eleitorais voltam às suas vidas normais e o político eleito, aquele sem espírito público, vai cuidar somente da sua legislatura, esquecendo-se completamente das promessas que empenhou. 

A partir daí o canal de comunicação é cortado com a população, a não ser que o eleitor tente, quase que inutilmente, conseguir um contato telefônico via celular ou então vá bater desesperadamente na porta do gabinete do político, algo ainda mais difícil.

Sei que ainda existem algumas poucas exceções na política brasileira, afinal, nem todo político é canalha. Mas, em geral, o comportamento de muitos é quase sempre o mesmo: depois que conseguem o objetivo (ludibriar o cidadão), desaparecem como em um verdadeiro passe de mágica que ficaria difícil até para o "Mister M" explicar.

Todavia, alerto para estes espertalhões que as suas carreiras, certamente, não serão longas. O povo já não está mais tão passivo diante desses comportamentos trapaceiros, como antigamente. 

Vivemos na era da informação e quem vacilar no curso do mandato... Terá que voltar para casa, aos afazeres pessoais (rotina normal), prematuramente.

Desejamos sinceramente que não ocorram mais casos assim em nosso velho e sofrido RN, porém, se alguns insistirem, a receita para o eleitor é simples: dê o troco com o seu voto e tire o pilantra da cadeira que não lhe pertence, honra só se dá a quem faz por merecer.

Fiquemos de olhos bem abertos...