Parece que o Ex-prefeito, Nilton Figueiredo (PMDB), resolveu jogar à toalha no que se refere a protagonizar no cenário político local. Pelo menos é o que deixa evidenciado o seu comportamento passivo ante a polarização deflagrada pelo Prefeito, Fabrício Torquato (DEM), e o Ex-prefeito, Leonardo Rêgo (DEM), que desde o segundo turno da campanha estadual ganhou destaque na imprensa de todo RN, seja por declarações polêmicas ou troca de acusações entre ambos.
Para alguns... Tal inércia teria uma justificativa simples, apesar de não comprovada: a concretização de um, suposto, acordão de bastidores entre Nilton Figueiredo e Fabrício Torquato com vistas às eleições 2016, e que teria sido elaborado durante o transcurso do pleito para o governo do estado.
Todavia, até agora não se tem notícias de casos concretos que possam sustentar essa tese, já que até o momento Dr. Nilton tem sido tratado com frieza e mantido à distância pelo grupo político do Prefeito Fabrício, apesar da liderança do ex-prefeito ser importante para o projeto de reeleição do atual gestor.
Por ser detentor de um forte capital eleitoral no município, entendo que a postura omissa de Nilton Figueiredo poderá lhe acarretar mais prejuízos que benefícios, já que na última eleição municipal a candidatura do seu filho, Bráulio Figueiredo (PMDB), mesmo sem contar com uma forte estrutura financeira, conseguiu obter 7.450 votos.
Ademais, o grupo que elegeu o atual prefeito rachou, sendo que hoje já não dá para saber quantos dos 9.257 sufrágios conquistados por Fabrício em 2012 faltarão na contabilidade de 2016, caso seja confirmada a candidatura do Ex-prefeito Leonardo.
Desta forma, percebe-se que caso Dr. Nilton continue abdicando de sua liderança, cedendo espaços para o avanço de Fabrício e Leonardo entre os seus eleitores, daqui a pouco não restará mais seguidores para o médico liderar.
Como disse-me um companheiro de jornalismo esses dias: "Se o pastor abandonar as ovelhas, elas logo se dispersarão."
Quem avisa... Amigo é.