quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pau dos Ferros: Leonardo já falou que vai recomeçar e Fabrício precisa "arregaçar as mangas" para continuar à frente do Executivo.


Não precisa ser nenhum cientista político renomado para vislumbrar, com racionalidade, que a cidade de Pau dos Ferros vivenciará em 2016 uma das mais acirradas disputas da história pelo comando do Poder Executivo Municipal.

De um lado teremos o discurso do recomeço que deverá ser propagado exaustivamente pelo Ex-prefeito, Leonardo Rêgo, apresentando como suporte à sua oratória envolvente um histórico de consideráveis realizações administrativas e índices favoráveis de aprovação popular aos dois mandatos consecutivos (2005-2008 e 2009-2012) que ocupou como gestor da principal cidade do Alto Oeste potiguar.

Do outro teremos o Prefeito, Fabrício Torquato, que deverá defender a tese de continuidade do seu governo amparado pelo direito constitucional de disputar a reeleição e a necessidade de ganhar mais tempo para viabilizar diversos projetos administrativos importantes que estarão em andamento, inclusive, devendo citar o enorme tempo que teve o seu antecessor para conseguir um bom desempenho como administrador.

Contudo, faz-se necessário tanto para Leonardo Rêgo como para Fabrício Torquato uma reflexão cautelosa sobre a implacável realidade dos acontecimentos atuais, para que ambos possam apresentar-se na disputa de 2016 com suas postulações ostentando reais chances de êxito eleitoral.

No momento, pesa contra Leonardo o fato dele estar sem mandato e longe dos holofotes da mídia, que são proporcionados gratuitamente aos que ocupam cargos públicos. Além disso, a futura candidatura do ex-prefeito deverá bater de frente com a forte estrutura financeira das máquinas públicas Municipal, Estadual e Federal.

Em relação a Fabrício o cenário desfavorável momentâneo está atrelado à falta de ações administrativas mais contumazes por parte de sua gestão, que ainda não deslanchou. Em virtude disso, o gestor terá que "arregaçar as mangas", desatar os "nós" que emperram o desempenho do seu trabalho e converter em realizações concretas todo o suporte político que terá dos governos Estadual e Federal. 

Como se vê, muitos serão os meandros que desafiarão os projetos futuros de Leonardo Rêgo e Fabrício Torquato, porém, quando o destino político de um líder está em jogo todo esforço é pouco.

Até a chegada do pleito de 2016, aconselho uma receita básica para quem deseja não ser engolido pela dinâmica dos acontecimentos: Ordem, Disciplina e Planejamento.

A sorte está lançada... Que vença o melhor!