quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Puxa-sacos do Prefeito Fabrício Torquato tentam "satanizar" cidadãos que resolveram se libertar do "neocoronelismo" para optar pelo voto livre.


Uma tremenda e vergonhosa inversão de valores, é como podemos denominar as argumentações explicitadas pelos puxa-sacos institucionais e midiáticos do prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato (PSD) que, notadamente, preocupados com a repercussão negativa em torno do fato de alguns cidadãos terem resolvido se libertar do "cabresto" para optar pelo voto livre, resolveram defender o Chefe do Executivo taxando os ex-servidores, maldosamente, como ingratos.

Verdade seja dita, não há imoralidade maior do que um gestor público, colocado no cargo pela força do voto popular, ameaçar veladamente alguém da perca de um emprego, caso este não siga as suas orientações políticas, deixando de lado completamente as qualificações funcionais da pessoa (técnicas e morais).

Na minha opinião, independentemente de partidarismos, quem defende essa prática arcaica de fazer política assemelha-se aos defensores da volta dos chamados "currais eleitorais", que tanto enodoam a conturbada história da política brasileira.

Neste caso específico de Pau dos Ferros, devemos salientar que tanto os servidores que foram demitidos quanto aqueles que pediram para sair, unicamente em função da necessidade de exercerem a cidadania de forma integral (sem algemas na consciência), em sua maioria, foram nomeadas pelo gestor anterior, a partir do ano de 2005.

Portanto, se fosse possível deixarmos de lado apenas o discurso da priorização pela valorização funcional do servidor, pelo princípio da gratidão pessoal (ocasionalmente defendido agora pelos bajuladores do alcaide atual), então, poderíamos dizer, sem medo de errar, que na verdade os cidadãos que estão saindo entenderam ser necessário se solidarizar politicamente com quem os honrou desde o início.

Desta forma, eis que estamos diante de um típico caso de revolta generalizada por parte dos adeptos do "neocoronelismo" que, lastimavelmente, encontrou respaldo junto a alguns babões da mídia, mas possui um prazo de validade determinado para chegar ao fim: dia 2 de outubro, às 17 horas. 

Quem viver... verá!