A Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara definiu, nesta
terça-feira (18), o rito da votação em plenário da denúncia contra o
presidente Michel Temer (PMDB). Como na sessão ocorrida no dia 17 de abril de 2016, data
em que a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment contra a
ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os parlamentares serão chamados
nominalmente ao microfone, para o Brasil inteiro ver e ouvir.
Como os deputados entraram em recesso, a leitura do parecer ficou para
1º de agosto, quando voltam para Brasília. A previsão de votação da
denúncia é 2 de agosto, uma quarta-feira.
Pelo regimento da Casa Legislativa, os deputados serão chamados em ordem alfabética,
por Estado, alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa. Os
parlamentares terão de responder "Sim", "Não" ou "Abstenção" ao parecer.
Ao final, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamará
novamente os ausentes.
Vale salientar que, ao proferirem os seus votos, os parlamentares estarão se manifestando contra ou favor do processo de investigação deflagrado pela Procuradoria-Geral da República, que apura o cometimento de corrupção passiva por parte do Chefe da Nação no 'Caso JBS'.
Trocando em miúdos, quem se opor à investigação contra Temer estará agindo de forma protecionista em relação ao presidente e, de certa forma, sendo cúmplice de supostos atos de corrupção, caso as acusações da Procuradoria-Geral da República sejam comprovadas, posteriormente.
Indubitavelmente, será uma ótima oportunidade para toda sociedade brasileira acompanhar a postura de seus representantes. Aqui no RN, por exemplo, o "Cipó de Aroeira" deverá arder nos lombos dos amiguinhos de Michel Temer.
Alguém duvida que a rejeição do presidente recairá sobre aqueles que ousarem "jogar a sujeira para debaixo do tapete"?
Fiquemos atentos...