Em meio ao cumprimento da agenda administrativa do governador Robinson Faria (PSD), em solo pau-ferrense, nesta segunda-feira (14), duas ausências foram sentidas: as dos ex-prefeitos Nilton Figueiredo (PMDB) e Fabrício Torquato (PSD).
Mas, verdade seja dita, a presença da professora Maria Rêgo (mãe de Fabrício) na comitiva do Chefe do Executivo potiguar, de certa forma, atenuou o 'furo' do ex-gestor derrotado no último pleito, que tem evitado aparições em ocasiões de cunho político-administrativo.
Como asseguram alguns por aí: Fabrício Torquato "mergulhou no mar do esquecimento"; detalhe: propositalmente. Todavia, a aparente indiferença do médico Nilton Figueiredo ante a passagem de Robinson Faria aqui pela "terrinha", segundo informações, teria motivações diversas, inclusive uma possível insatisfação que ultrapassa os interesses inerentes à esfera administrativa.
Certamente, surgirão justificativas diversas na tentativa de abafar este assunto. No entanto, nos bastidores do grupo oposicionista local, não falta quem interprete a ausência de Dr. Nilton como um gesto de calundu.
Embora haja quem pense o contrário, entendo que para o governador Robinson a ausência dos "caciques" da oposição não trouxe nenhum prejuízo à sua imagem. Pelo contrário, até suavizou. Os holofotes foram todos direcionados para o mais importante: as realizações administrativas, como deve ser.
Quanto ao cenário futuro? Até pela falta de alternativas no que se refere às futuras postulações ao Executivo estadual, não creio que Nilton Figueiredo continue adotando esta postura. Quer dizer: a não ser que ele resolva apoiar os adversários do governador que, notadamente, estão mais alinhados politicamente ao grupo liderado pelo deputado Getúlio Rêgo (DEM).
Então, como todos já sabem o final dessa história... encerro por aqui.