Nesta segunda-feira (06), policiais militares, bombeiros e oficiais se reuniram em
Assembleia Geral Unificada e deliberaram por uma paralisação na próxima segunda-feira (13), caso o Governo do Estado não atualize o calendário de pagamento dos militares da ativa, reserva e pensionistas.
A decisão ocorreu porque o o Executivo está entregando os salários com até 60 dias de atraso. A
categoria defende que o pagamento salarial seja realizado até o último
dia útil do mês, como estabelece o art. 28 da Constituição Estadual.
Desde fevereiro de 2016 que o Governo do Estado não cumpre a
determinação.
Ao tomar conhecimento do fato, o governador Robinson Faria (PSD) resolveu reagir da pior forma possível: buscando o enfrentamento verbal ao invés de optar pelo diálogo conciliador.
Através de suas redes sociais, o Chefe do Executivo deixou claro que não aceitará insubordinação da Polícia Militar, inclusive, alertando para a possível adoção de medidas drásticas.
Indubitavelmente, eis que estamos na iminência de visualizar uma das piores crises enfrentadas pela gestão Robinson Faria que, aparentemente, não conseguirá "desatar o nó" dos atrasos salariais que afetam todo o funcionalismo público estadual.
Todo "enrolado", Robinson bem que já poderia começar a pensar em desistir de sua reeleição. Notadamente, o caos administrativo praticamente inviabiliza suas chances de reerguer-se politicamente.
Só não vê quem não quer.
