terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Suposta trama de bastidores para prejudicar Governador respinga no funcionalismo; alegações técnicas não convencem.

As especulações do momento dão conta da existência de uma verdadeira tramoia de bastidores, arquitetada a partir dos gabinetes luxuosos de Brasília, para inviabilizar administrativamente o governador Robinson Faria (PSD) e, consequentemente, fragilizá-lo politicamente.

No cerne da teoria conspiratória, há rumores da interferência de caciques do Estado no resultado do parecer bastante controverso emitido por um procurador do Ministério Público de Contas da União, que inviabilizou o repasse financeiro de R$ 600 milhões do Governo Federal ao RN.

Só para se ter uma ideia, até a senadora Fátima Bezerra (PT), pré-candidata ao governo e adversária de Robinson, estranhou o parecer do procurador do TCU, inclusive, classificando-o como mentiroso e desprovido de qualquer responsabilidade social com o momento que vive a população do Rio Grande do Norte.

Sobrou para os senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), que estão propagando 'boa vontade' para ajudar o Governo do Estado, mas, segundo dizem, tudo não passaria de encenação midiática. Por trás, a conversa seria outra, e totalmente diferente!

Por serem apoiadores declarados do governadorável Carlos Eduardo Alves (PDT), há quem diga que Agripino e Garibaldi estariam utilizando na surdina o prestígio político que possuem na capital federal para neutralizar toda e qualquer ajuda (administrativa ou jurídica) que beneficie o governador Robinson.

Os falatórios vão além e indicam que se Robinson quiser ter vida fácil em Brasília necessitará, primeiro, paparicar publicamente "Gari" e "Jajá". Caso contrário, as "portas" do Governo Temer continuarão repletas de "entraves técnicos e jurídicos".

Em sendo verdade esta mesquinha trama ardilosa, resta-nos lamentar a pequenez dos que deveriam demonstrar sucessivos gestos de honradez e comprometimento com o bem comum.

Enquanto isso, os servidores do Estado veem o atraso na folha salarial virar uma "bola de neve".

Feliz ano novo? Há, tá!