segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Novo acordão do PMDB é costurado pelos mesmos personagens de 2014; Carlos Eduardo ocupa lugar do primo presidiário, Henrique Alves.

A blogueira Thaisa Galvão repercutiu em sua página (Veja AQUI) o encontro ocorrido no fim de semana, na praia de Tabatinga, litoral Sul de Natal, que contou com a presença de importantes caciques políticos e empresários do RN. O ajuntamento aconteceu na casa do vice-prefeito da capital, Álvaro Dias (PMDB).

A reunião teve como "pano de fundo" as costuras políticas para o pleito de outubro que, segundo dizem, estão sendo conduzidas pelas principais lideranças do PMDB: o senador Garibaldi Filho, aqui de fora, e o ex-deputado Henrique Alves, de dentro da cadeia.

Inclusive, frise-se que, de acordo com a referida blogueira, o senador Garibaldi foi ao encontro após ter realizado uma visita ao primo presidiário Henrique, possivelmente para informá-lo sobre qual seria o tema dominante das conversações (conchavos).

Notadamente, percebe-se que um novo acordão bolado pelos caciques bacuraus está em pleno andamento, tendo como protagonista o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) como candidato ao Governo, e os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM), completando a provável chapa majoritária.    

A novidade é que dentro deste processo de articulações poderá ocorrer a participação de renomados empresários do Estado, supostos patrocinadores financeiros de toda esta engrenagem, que certamente os recompensará depois (troca de favores).

Apesar do estardalhaço midiático, não se vê inovação no contexto político atual, sobretudo no grupo oposicionista. Trata-se, apenas, da apresentação de uma 'versão melhorada' do acordão formado em 2014 para tentar eleger o então deputado Henrique Alves ao Governo, que acabou fracassando vergonhosamente nas urnas e, posteriormente, culminou até com a prisão do filho de Aluízio. 

Agora, Carlos Eduardo foi o ungido para substituir o primo Henrique Alves como cabeça de chapa do novo acordão, desta vez, tendo Garibaldi e Agripino como companheiros de jornada na busca pelo voto. 

Desta forma, tem-se que os personagens responsáveis pela elaboração do novo acordão são quase os mesmos que se juntaram quatro anos atrás, só trocaram as posições. Resta-nos aguardar pelo desfecho.

Será que o filme (derrota) vai se repetir?