A julgar pelo que tenho lido em alguns blogs e páginas pessoais na internet de alguns desafetos declarados do prefeito Leonardo Rêgo (DEM), concluo que a chegada do ano eleitoral tem revelado condutas inusitadas por parte de alguns agentes políticos do grupo de oposição, em Pau dos Ferros, para não dizer incoerentes ou até mesmo dignas de risos.
Afinal, quem vê a "fúria" contumaz dos vereadores Galego do Alho (MDB) e Sargento Monteiro (PSD) na suposta atuação fiscalizadora das ações do Poder Executivo até que poderia acreditar que os dois parlamentares estão realmente interessados em mostrar serviço à frente de seus respectivos mandatos, e não apenas praticando um mero denuncismo barato objetivando algum tipo de proveito eleitoral futuro.
Só que, na verdade, quando fazemos uma rápida reflexão a respeito da postura tanto do Sargento Monteiro quanto do Galego do Alho durante os desmandos da desastrosa gestão passada, quando ambos optavam pelo silêncio ao invés de criticar os malfeitos do então prefeito Fabrício Torquato (PSD), que acabou sendo derrotado nas urnas por causa de sua péssima administração, entendemos que o que tem ocorrido nos últimos dias aqui na "terra dos vaqueiros bravios" não passa de politicagem rasteira camuflada de atuação parlamentar séria.
Indo mais além, faço alguns questionamentos: onde estavam os atuais vereadores Sargento Monteiro e Galego do Alho, na época pré-candidatos ao Legislativo, quando o Poder Judiciário resolveu interditar o Abatedouro Público de Pau dos Ferros, no ano de 2015, em virtude dos descalabros do gestor da época? Por que silenciaram naquele período? Havia um prego na língua dos dois? Relembre clicando AQUI.
Claro que, evidentemente, não esperamos, e tampouco desejamos, que os vereadores Monteiro e Galego fiquem caladinhos (inertes) durante os atos da atual gestão também não. Não se trata disso.
Todavia, o que os 'Cidadãos de Bem' deste município querem mesmo é a colaboração sincera para solução de quaisquer espécie de problemas administrativos que surgirem, inclusive com o apontamento de soluções práticas, e não apenas a adoção da mesquinhez implacável na hora de criticar uma gestão que ainda está tentando "tapar os rombos" do governo anterior.
No entanto, se considerarmos que, talvez, os edis Sargento Monteiro e Galego do Alho estejam agindo a mando de seus padrinhos políticos (Fabrício Torquato e Nilton Figueiredo, respectivamente), passo a duvidar que haja sanidade emocional nas práticas denuncistas dos dois parlamentares do grupo de oposição.
No frigir dos ovos (ou dos alhos), fiquem todos atentos, pois, poderemos constatar lá na frente que, assim como sempre aconteceu nos mandatos do prefeito Leonardo Rêgo, o pano de fundo de toda essa tagarelice verborrágica é um rancor tóxico alimentado no seio oposicionista pelo resultado adverso de sucessivos pleitos eleitorais.
Há, tá explicado!