quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Em Pau dos Ferros, pré-candidato a prefeito resolve polemizar movendo Ação Popular contra organização da FINECAP; manobra judicial não passa de uma tentativa de obter proveito político.


Em Pau dos Ferros as coisas funcionam, mais ou menos, assim: se por um lado a gestão do prefeito Leonardo Rêgo se esforça para planejar uma solução administrativa eficaz e sensata para manter um padrão de qualidade elevado no principal evento que atrai turistas para o município, do outro existem um grupinho de opositores - "velhos conhecidos" da população, que são capazes de inventar qualquer tipo de "marmota", seja na esfera política, midiática ou jurídica para tentar desqualificar as ações do gestor municipal.

Vale salientar que tal comportamento rasteiro por parte dos opositores do Chefe do Executivo não é algo novo, pelo contrário: desde que Leonardo Rêgo, ainda no curso de seu primeiro mandato (2005-2008), resolveu implementar mudanças drásticas no estilo de governar o município, inclusive, abolindo antigos vícios, como o assistencialismo barato, da máquina administrativa local, o líder político teve que se desdobrar para mudar uma cultura provinciana que só atrapalhava o crescimento da cidade. 

E, verdade seja dita, apesar dos muitos contratempos ao longo dos anos, Leonardo Rêgo conseguiu estabelecer-se em Pau dos Ferros como a maior liderança política do município, fato comprovado com sua reeleição em 2008, eleição de seu sucessor em 2012 e o retorno ao comando do Executivo em 2016, mesmo enfrentando um verdadeiro ajuntamento de caciques locais, regionais e estaduais que, vergonhosamente, sucumbiram ante o carisma popular conquistado por Léo, através de seus atos políticos e administrativos diferenciados dos seus algozes, cuja transparência consolidou-se como sua marca registrada.

Pois bem. O tempo passou, mas, aparentemente, os inimigos políticos do prefeito Leonardo além de não mudarem a forma de atuação, ultrapassaram os limites do bom senso ao tentar emperrar o andamento da organização da Finecap 2019, detalhe: com alegações vazias e precipitadas sobre um mecanismo de arrecadação criado para ajudar a bancar a festa, o chamado FrontStage, que além de evitar o estrangulamento do orçamento do município, garantirá que a parte social da feira de cultura e negócios da principal cidade do Alto Oeste Potiguar seja resgatada com a apresentação de artistas de renome nacional que, consequentemente, atrairão um gigantesco público consumista à Praça de Eventos, algo que, obviamente, ocasionará uma "sacudida" na economia local, beneficiando desde os mais simples vendedores ambulantes até os empresários visionários, que irão expor suas marcas no evento justamente por acreditarem no enorme fluxo de pessoas durante o evento.

No entanto, visualizando a importância de uma FINECAP por outra ótica, está o pré-candidato declarado a prefeito de Pau dos Ferros, Valderi Idalino, que numa atitude, escancaradamente, eleitoreira, resolveu impetrar uma Ação Popular (nº 0802327-88.2019.8.20.5108) contra o município, objetivando a suspensão da área privilegiada (FrontStage), cuja arrecadação de ingressos serviriam de suporte de receita para custeio das atrações mais caras da festa, e o que é pior, de forma precipitada, ou seja, sem esperar pelo desenrolar das informações que serão pormenorizadas em um material publicitário explicativo que será divulgado pela prefeitura nos próximos dias para que a população obtenha o real conhecimento do assunto.

O juiz responsável pela 3ª Vara da Comarca de Pau dos Ferros, Rivaldo Pereira Neto, já determinou a citação do município para que apresente argumentações sobre o pedido de liminar, no prazo de 72 horas, contido na peça processual, para depois de analisar os fatos, apresentar sua decisão interlocutória, ou seja, antes de apreciar o mérito da demanda processual.

Todavia, a julgar pela conhecida seriedade do referido magistrado, e o possível impacto negativo que uma decisão contrária ao andamento organizacional do evento traria à economia do município, creio que dificilmente as argumentações vazias contidas no pedido de liminar sejam acatadas, até pelo fato do autor da Ação Popular ser um auto declarado pré-candidato a prefeito nas eleições de 2020 e, que, portanto, estaria angariando, em tese, alguns momentos de "fama" para tentar viabilizar-se como postulante ao Executivo futuramente.

Mais do que suspeito para impetrar a referida Ação Popular, por ser um pretenso candidato nas eleições do ano que vem, Valderi Idalino é um típico opositor radical que, independente do ato administrativo beneficiar a coletividade, sempre se posicionará de forma pessoal e contrária à gestão Leonardo Rêgo pelo que taxamos de sentimento de pura pirraça, uma espécie de teimosia alimentada por ele mesmo, simplesmente por não simpatizar com a pessoa do Chefe do Executivo, o que respeitamos, mas, neste caso, vejo como destemperado, diante dos interesses da coletividade que, indubitavelmente, deseja o progresso da cidade, e não a regressão de tempos escabrosos vivenciados na "terra dos vaqueiros bravios".

Enquanto aguardamos o desfecho judicial sobre o caso em tela, em caráter liminar, cito uma frase que se aplica perfeitamente à realidade atual de perseguição às ações do gestor municipal:

"Galinha que persegue pato morre afogada’." (Arnaldo Jabor)