Em Pau dos Ferros a realidade do cenário eleitoral é a seguinte: enquanto o grupo de oposição ao gestor municipal enfrenta dificuldades para encontrar um nome viável juridicamente e politicamente, do outro lado, o prefeito Leonardo Rêgo dispõe de excelentes nomes para compor a chapa situacionista.
No entanto, vale salientar que esta discussão ainda não está na pauta do prefeito Leonardo, que segue tocando obras de seu atual mandato em um ritmo frenético por toda a cidade e até na zona rural, sem falar nas obras inacabadas da gestão passada que o Chefe do Executivo teve que concluir, numa clara observância ao princípio da continuidade administrativa.
Mas, voltando a questão dos possíveis nomes para compor a chapa situacionista, podemos dizer que, por enquanto, o assunto segue sendo postergado pelos mais próximos ao Prefeito Leonardo. Entretanto, nos bastidores já há quem se movimente fazendo movimentações e manifestações individuais claras pela tão desejada postulação, afinal de contas, sejamos francos, quem não desejaria ser candidato a vice de um gestor com alta aprovação popular e um histórico de sucessivas vitórias, hein?
O problema é quando alguém coloca um desejo pessoal se sobrepor a vontade coletiva de um grupo que, detalhe: sempre realizou esta escolha capitaneada por Leonardo Rêgo de forma muito transparente e, analisando todos os critérios, sendo que o quesito confiança é o fator primordial para quem sonha em posar ao lado do atual gestor na condição de candidato a vice-prefeito.
Certa vez, em uma conversa com o ex-vice-prefeito pastor Alfredo (que foi vice-prefeito de Pau dos Ferros no período de 2005 a 2008), ele disse uma frase que nunca saiu de minha cabeça: "O candidato a vice-prefeito é a última escolha a ser feita, pois de última hora pode aparecer um nome que venha a somar, até mesmo como fruto de uma adesão inesperada".
Concordando com a opinião do meu amigo particular, pastor Alfredo, também entendo que a escolha de um candidato a vice-prefeito deve ser feita quando o nome a ser oficializado já passou no teste dos critérios basilares de escolha. Indo mais além, acho que já começou perdendo quem anda atuando nos bastidores de forma obsessiva com esta pretensão de forma individual, e sem levar em conta a importância de êxito de um grupo político todo, e não apenas a satisfação de um capricho particular.
A julgar pelas eleições municipais anteriores, mais uma vez Leonardo Rêgo, no tempo oportuno, conduzirá este processo de escolha de forma transparente, baseado em pesquisas, observando critérios adotados no passado, e até alguns novos em virtude de uma frustração com pessoas que o gestor deu total confiança, porém, posteriormente recebeu em troca a traição. Acredito que todos relembram tal situação e o autor da covardia, cujo nome evitarei citar por achar desnecessário.
No mais é isto. De um lado enxergamos uma oposição dividida, sem um pré-candidato a prefeito sequer definido. Do outro, os integrantes do grupo situacionista acompanhando o trabalho da atual gestão e, de forma prudente, aguardando pelas orientações de Leonardo quanto ao futuro.
Segue o trabalho, que venha o futuro!