quarta-feira, 17 de março de 2021

Assembleia Legislativa: deputados comentam consequências da pandemia, mas defendem retomada da economia no RN.

O deputado estadual Hermano Morais (PSB) comentou, no horário destinado às lideranças, na sessão desta quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o quadro de cada vez mais gravidade da pandemia em todo o Brasil e no Estado. Ele se solidarizou com a procuradora do Estado, Magna Letícia e sua família, pela perda precoce do filho, Lucas Viegas, 31 anos, vítima da COVID-19.


O deputado George Soares (PL) seguiu falando da gravidade da pandemia no Rio Grande do Norte e se solidarizando com famílias do Vale do Açu que perderam entes queridos nos últimos dias. Ele defendeu em seu discurso que o comércio permaneça funcionando para evitar a crise financeira, e que as academias também continuem funcionando.

O deputado Francisco do PT fez um apelo aos colegas de oposição, deputados Tomba Farias (PSDB), José Dias (PSDB) e Gustavo Carvalho (PSDB), para que dispensem a tramitação do projeto do Governo que prorroga somente até o final do ano letivo agora de 2021, o contrato temporário de professores terceirizados que estão para vencer. De acordo com o petista, sem os professores terceirizados, as aulas na rede pública, que acontecem de forma remota, serão prejudicadas.

O deputado Getúlio Rêgo (DEM) voltou a debater sobre o encurtamento dos horários do comércio, determinados via decretos, e que ele discutiu na sessão desta terça-feira (14). Ele disse que hoje sentiu na pele quando chegou na academia às 6 da manhã, e a academia que abria às 5 horas, mas que pelo toque de recolher só abre às 6h, está congestionada. "Soube que à noite o congestionamento está pior", disse o deputado, sugerindo que o horário da noite seja estendido. Ele ainda repetiu o que sugeriu na sessão anterior: que os supermercados ampliem seus horários para evitar aglomerações.

A deputada Cristiane Dantas (Solidariedade) foi a última parlamentar a se pronunciar no horário de lideranças e fez um apelo às autoridades, para manterem comércio, escolas e academias de ginástica em funcionamento. Ela disse que as pessoas apelaram para que se ficasse em casa, e um ano depois não se vê nenhum resultado e estão faltando leitos em UTIs.