terça-feira, 8 de junho de 2021

Primeiro aterro sanitário privado do RN entra em operação no município de Vera Cruz; Central de Tratamento de Resíduos tem capacidade para receber 537 toneladas de lixo por dia.

Na data reservada às comemorações ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Rio Grande do Norte tem uma conquista importante quando se trata da destinação adequada de resíduos. Principalmente se levarmos em conta que dos 167 municípios, em apenas 12 o lixo termina em aterros sanitários.


A realidade de 155 cidades, ou 93% do território potiguar, é de manejo inadequado, com graves ameaças ambientais e ao bem-estar social.

Os dados, que são do Ministério do Meio Ambiente, colocam o RN em alerta, já que a média regional do Nordeste dá conta de que 75% das cidades destinam o lixo de forma incorreta, número abaixo dos 93% registrados no RN, conforme a Confederação Nacional dos Municípios.

A forma de destinação correta adotada pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos é o aterro sanitário. A política que está em vigor estabelece como meta que em 2024 não deverá haver nem lixão nem aterro controlado, uma forma intermediária de aterro sanitário e a completa falta de manejo que se vê nos lixões.

No mês de maio, a Central de Tratamento de Resíduos (CTR Potiguar), localizada no município de Vera Cruz, Região Metropolitana de Natal, entrou em operação, após cumprir rigorosamente todo processo de licenciamento.

O empreendimento pode receber e processar resíduos sólidos de diversas cidades potiguares. A capacidade do aterro, que tem vida útil de 20 anos, é de atender a demanda de até 1,150 milhão de pessoas e receber 537 toneladas de lixo por dia, podendo aumentar conforme a necessidade.