Para alguns, a contratação é absurda, já que a vacinação poderia ocorrer nas Unidades Básicas de Saúde do município, sem prejuízos ao erário e com maior conforto à população, haja vista que a quantidade de Unidades de Saúde construídas ou reformadas recentemente teriam total condições de atender a demanda popular visualizada dias atrás no Mercado Público Municipal.
Vale salientar que, no mês de maio, a gestão Marianna Almeida já tinha contratado a referida empresa para prestação de serviços diversos de mídia pelo valor de R$ 400.200,00 (Quatro Centos Mil e Duzentos Reais), durante o período de 12 meses.
Acontece que quando somamos os dois contratos por Dispensa de Licitação, fechados em datas próximas, constatamos que a Prefeitura de Pau dos Ferros, em um curto período de tempo, praticamente já garantiu um montante de quase R$ 800 mil reais para a Mídia Positiva elevar o seu capital, gradativamente, em plena pandemia.
Legalmente existem argumentações que atenuam o fato da atual gestora estar beneficiando diretamente uma empresa de mídia pertencente a um de seus apaniguados políticos. Inclusive, este fato é algo de conhecimento público.
No entanto, principalmente em relação a este novo contrato para o aluguel de equipamentos visando estruturar os locais de vacinação contra a Covid-19, muita polêmica existe em torno do assunto nas diversas redes sociais.
Nos grupos de WhatsApp, por exemplo, não faltam reclamações e questionamentos sobre o fato da nova gestão, aparentemente, estar "torrando" dinheiro público desordenadamente, mais uma vez, trazendo à luz dos esclarecimentos a possibilidade das ações de saúde referentes ao combate à pandemia acontecerem dentro dos prédios públicos já mencionados (UBS).
Mas, ao que parece, quando o assunto é investir em mídia, marketing e publicidade em geral, a "prefeita blogueirinha", como alguns referem-se à prefeita Marianna Almeida, de forma irônica, a celeridade é tão eficiente que chega a surpreender até gestores de outros municípios com quem mantemos contato.
Enquanto isso... segue a pandemia, a letargia administrativa em outras áreas, a oferta de privilégios a minorias, que só conseguiram o cumprimento de promessas recebidas durante a eleição na base da intimidação de invadir a sede do Poder Executivo e outras questiúnculas que vão "apequenando" uma gestão que deslancha no "mundo virtual" e, notadamente, deixa a desejar na realidade diária de uma cidade polo do Alto Oeste Potiguar, mas que vivencia um momento de estagnação em várias vertentes.
Quem quiser aplaudir tudo isso, arroche!
Há quem opte pela lucidez.