O pré-candidato antipático e bolsonarista Rogério Marinho (PL) andou "pisando na bola" em relação à sua falta de respeito ao legado administrativo do ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Nunes Rêgo (União Brasil), quando em recente passagem pelo município disse, de forma (no mínimo) imprudente, que a atual gestão municipal estava "reconstruindo a cidade", discurso gravado e filmado que logo foi repassado ao pré-candidato a deputado federal que, evidentemente, ficou sem entender o comportamento do ex-ministro que, em várias oportunidades passadas, era só elogios quanto ao talento político do filho do deputado estadual Getúlio Rêgo (PSDB).
Tomamos conhecimento que Rogério Marinho tentou justificar o ato falho nos bastidores, no entanto, segundo informações, a "escorregada na casca de banana" do ex-ministro acabou endossando a narrativa de alguns apoiadores de Leonardo Rêgo de que seria muito difícil o eleitor de Pau dos Ferros "digerir" um fato já reprovado no passado, especificamente nas eleições de 2014, quando oposicionistas e situacionistas apoiaram o mesmo candidato a governador (Henrique Alves) e o resultado foi uma ampla reprovação popular.
Reflexivo quanto às duas situações, o pré-candidato a deputado federal, Leonardo Rêgo, já iniciou uma abertura de diálogo com outro pré-candidato ao Senado, o atual deputado federal Rafael Motta (PSB), que vem ganhando simpatia, sobretudo, junto ao jovem eleitorado potiguar, que clama por renovação.
Todavia, apesar das conversas bastante avançadas, ainda faltam detalhes para o anúncio de um possível apoio de Léo a Rafael; dois jovens da política potiguar que despontam como novidades para o eleitorado em suas postulações.
Como terminará essa história?
O grupo liderado pelo ex-prefeito Nilton Figueiredo vai apoiar Carlos Eduardo (PDT), o da prefeita Marianna Almeida optará pelo bolsonarista Rogério Marinho (PL) e, possivelmente, Leonardo Rêgo poderá transferir todo seu capital eleitoral coeso para o jovem Rafael Motta (PSB).
Depois... faremos as contas de quem saiu perdendo junto ao eleitor nesta história.