sexta-feira, 30 de junho de 2023

Prefeito de São Miguel, Célio de Elizeu, administra orçamento milionário, mas relatos indicam atrasos de salários de alguns servidores. Até o coveiro do Cemitério Público estaria há 05 meses sem receber e sobrevivendo de doações.

Embora o prefeito de São Miguel, Célio de Elizeu, tenha tido a oportunidade de dispor de mais de R$ 6 Milhões de Reais em caixa para administrar o município de São Miguel - detalhe: somente no mês de junho, as informações que nos chegam são péssimas quanto ao suposto mau gerenciamento de recursos públicos por parte do atual gestor micaelense.

Só para se ter uma ideia do caos administrativo na cidade serrana, supostamente, servidores cooperados, terceirizados e diaristas estariam todos sem receber seus vencimentos em dia, sendo que, mais uma vez, os funcionários efetivos e comissionados estão sem perspectivas de pagamento dos seus respectivos salários. Inclusive, faz tempo que os servidores públicos de São Miguel não recebem os salários dentro do mês trabalhado, como acontece em outras cidades do Alto Oeste Potiguar.

A amplitude das negligências de pagamento também estariam atingindo em cheio os fornecedores do município que, segundo informações de bastidores, já estão ameaçando suspender os serviços ofertados devido aos constantes atrasos, muitas vezes remediado através de pagamentos fragmentados.

No entanto, duas situações curiosas nos foram repassadas. A primeira é a de que o médico responsável pelos atendimentos nos Postos de Saúde dos Sítios Bonito, São Pedro e Cachoeirinha, teria formalizado sua saída por falta de pagamento, algo que revela o descaso da gestão Célio de Elizeu com a saúde da população.

Por último, recebemos através do WhatsApp dois áudios que, em tese, comprovam que até o coveiro do Cemitério Público, o senhor Valdenor, estaria trabalhando diariamente, entretanto, estaria há 05 meses sem receber o salário, situação lamentável que escancara a falta de humanismo por parte dos que deveriam cumprir as obrigações básicas nesta "atual gestão fúnebre".

Será que até os mortos e seus respectivos familiares padecerão pela irresponsabilidade dos vivos na "Serra do Camará"?