segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Tribunal de Justiça do RN realizou evento em auditório da FACEP, em Pau dos Ferros.

A Vice-Presidência do TJRN realizou a 5ª edição do Programa “Diálogos com a Vice”, na noite da última quinta-feira (19/10), na Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar (FACEP), em Pau dos Ferros. Duas palestras foram realizadas durante o encontro, "Teorias dos Precedentes" e "Cooperação Judicial como Instrumentos para a Efetividade do Sistema de Justiça". O vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Glauber Rêgo, participou do evento por meio de sistema de videoconferência.


Glauber Rêgo lembrou que essa edição trouxe à tona a importância da atuação da Vice-Presidência e que é sempre importante este contato com os expoentes do Direito e da Justiça, iniciativa pensada e trabalhada pela juíza auxiliar do órgão Sulamita Pacheco, a fim de expor as atribuições da Vice-Presidência, entre elas as desenvolvidas pelo Núcleo de Cooperação Judiciária.

"[O exercício da Vice-Presidência] não tem apenas aquela função de substituir o presidente ou representá-lo", explicou o desembargador, no evento que contou com a presença dos juízes auxiliares Afonso Pordeus (Presidência) e Bruno Montenegro (Vice-Presidência) e da juíza Sulamita Pacheco, em caráter remoto, bem como de representantes da OAB/RN e da instituição de ensino superior, como docentes e estudantes.

Os painéis apresentados tiveram à frente os magistrados, juiz federal Eduardo Souza e juiz de Direito da Comarca de Pau dos Ferros Edilson Chaves de Freitas. A ocasião contou com a presença de estudantes do curso de Direito.

"E o tema (Teoria dos Precedentes) é bem ligado à Vice presidência, que é quem faz um filtro dos processos que subirão para os tribunais superiores. A meta é esclarecer como ocorrem esses mecanismos nos diversos atores do Judiciário em geral", pontua o juiz federal.

Para o juiz titular da comarca de Pau dos Ferros, a cooperação entre os ramos de Justiça é a meta que deve ser constante. "A cooperação também auxilia na uniformização de entendimentos. Assim como os precedentes. Ela evita, por exemplo, divergências probatórias entre dois ou três juízes", resume e define o magistrado, que proferiu a segunda palestra da noite.