quarta-feira, 3 de abril de 2024

Policial penal Márcio Morais deixa direção do Centro de Detenção Provisória de Apodi para disputar eleições municipais.

O Policial Penal, Márcio Morais pediu afastamento da direção do Centro de Detenção Provisória de Apodi (CDPA), para disputar as eleições municipais em outubro. O pedido foi feito na semana passada. A solicitação foi efetuada junto ao titular da Secretaria de Administração Penitenciaria do RN (SEAP), Dr. Helton Edir, alegando que necessitava se afastar da direção do CDP Apodi para disputar as eleições.


A edição desta quarta-feira (03/04), do Diário Oficial do Rio Grande do Norte, trouxe a publicação do afastamento do diretor. O afastamento do cargo é uma exigência da legislação eleitoral para quem deseja disputar as próximas eleições; no caso de Marcio Morais teria que se afastar seis meses antes do pleito municipal.

Além de policial penal, Marcio Morais, também é escritor, jornalista e pedagogo, tem um trabalho destacado no campo da segurança e da ressocialização. Morais tem quase 15 anos como Agente de Segurança Penitenciária no RN. Ele deverá concorrer a uma das 13 vagas do legislativo apodiense.

Em 2020, Marcio Morais disputou as eleições e ficou na 1ª Suplência, obtendo 550 votos. Ele está no grupamento situacionista, comandado pelo prefeito Alan Silveira e o deputado estadual Neilton Diógenes e integra a nominata do Partido Progressista (PP).

"Apodi tem Agentes de Segurança que trabalham nos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e vários no Rio Grande do Norte. Isso mostra a capacidade dos nossos jovens, e essa é apenas uma das classes que têm pouca voz na Câmara. Existem muitos outros temas que não são tratados, grupos que são deixados de lado. Isso precisa mudar", afirmou Morais.

Márcio Morais tem 46 anos, é natural de Apodi, servidor do Estado do Rio Grande do Norte desde 2010. Foi diretor do Centro de Detenção Provisória, CDP e comandou o Complexo Penal Estadual Agrícola Dr. Mário Negócio em Mossoró.  Em várias ocasiões já foi destaque na imprensa pelos projetos de ressocialização que desenvolve no sistema penitenciário potiguar. Em um dos mais conhecidos, ele coordenou a construção do Centro de Detenção Provisória de Apodi, que utilizou mão de obra dos próprios detentos.