O rompimento do PT com o PSD no Rio Grande do Norte foi precipitado, na opinião do deputado estadual Carlos Augusto Maia (PSD). Para o parlamentar, o Partido dos Trabalhadores não deveria ter misturado o contexto local com o nacional para basear a decisão que optou pelo rompimento.
"Eu achei uma decisão precipitada o rompimento do PT, até porque levou em consideração apenas a questão local para tomar essa decisão. Não acredito em traição até porque, como eu disse, levou em conta o contexto nacional, não foi um contexto local do Rio Grande do Norte e a parceria foi uma parceria mútua. Fátima foi eleita porque o governador Robinson ajudou a elegê-la para o Senado, e o governador Robinson foi também eleito com ajuda da senadora Fátima e do PT, então não foi uma parceria unilateral", pontuou Carlos Augusto.
Só relembrando, a decisão da saída do PT do governo Robinson Faria(PSD) foi anunciada quando o deputado federal Fábio Faria (PSD) disse que votaria a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), conforme ele fez na votação do último domingo (17). A partir daí, o PT passou a acusar o deputado de traidor, pelo fato do partido ter apoiado a eleição de seu pai, Robinson Faria, no pleito para o Governo do Estado em 2014.
Com informações do site Agora RN
Comentário do Blog: Independentemente de quem tem razão nessa história, o fato é que o discurso contundente da senadora Fátima Bezerra contra o governador Robinson Faria e o deputado Fábio Faria, acusando-os de traidores, deixa transparecer que a petista já iniciou a sua trajetória no sentido de construir uma pré-candidatura ao comando do Executivo estadual, em 2018.
Inclusive, há quem diga que as conveniências dos acontecimentos só anteciparam o desejo de Fátima Bezerra de ser candidata ao governo, já que sonha há décadas com o êxito numa eleição majoritária. No mais, o que existe são argumentações alegóricas e repetitivas diante de um fato já consumado.
Um exemplo claro da precipitação do PT do RN pode ser enxergada na postura do PCdoB, comandado no estado pelo vice-governador Fábio Dantas, que, apesar de ser contrária ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, se mantém aliado ao governador Robinson, demonstrando fidelidade e respeito à conjuntura local.
Na verdade, o discurso da traição defendido pelos petistas contra o governador está soando mais como uma 'peça publicitária camuflada' visando o pleito de 2018 do que, realmente, uma manifestação espontânea de repúdio.
Resumindo: se Fátima Bezerra queria uma justificativa plausível para romper com Robinson Faria e se candidatar ao governo do estado, Fábio Faria lhe deu de "mão beijada". Agora, resta-nos esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
A sorte está lançada!
Resumindo: se Fátima Bezerra queria uma justificativa plausível para romper com Robinson Faria e se candidatar ao governo do estado, Fábio Faria lhe deu de "mão beijada". Agora, resta-nos esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
A sorte está lançada!