Certamente o eleitor mais esclarecido consegue divisar aqueles que realmente contribuíram para o êxito do Governo Lula, daqueles “oportunistas de plantão”.
A leitura é simples: se o candidato não tem nada para mostrar ao eleitor, a não ser a credencial auto conferida de “aliado” de Lula, “amigo” de Lula, “deputado” de Lula ou coisa parecida, tem-se a imediata percepção de que o candidato não tem nada para acrescentar.
Lula e o Brasil continuarão a existir sem este tipo de gente.
Já para os candidatos realmente identificados com o Governo Lula e que merecem seu respaldo e, principalmente, aqueles em que o eleitor verifica a afinidade entre ambos a situação é bem mais satisfatória.
Embora o apoio de Lula ajude e isso tem contribuído para a consolidação e o crescimento da candidatura Dilma, deve-se observar que para muitos eleitores essa não é a única variável utilizada para se definir o voto.
Dilma disparou como favorita e muito provavelmente liquidará a campanha ainda no primeiro turno, porque o eleitor “percebeu” que a candidata realmente contribuiu para o atual momento do país e tem competência para continuar e aperfeiçoar o trabalho.
Infelizmente, para boa parte dos “neolulistas”, a situação não é tão fácil assim.
Mostrar o trabalho realizado, apresentar propostas inovadoras e viáveis, despertar a esperança do eleitor e demonstrar cuidado e zelo com os recursos públicos, aliados e amigos ainda são aspectos importantes para definição do voto.
Não basta ser “amigo” de Lula tem que ser um bom candidato.