Não será só futuro político do ex-prefeito Nilton Figueiredo que será decidido na votação marcada para acontecer amanhã, dia 4, na Câmara municipal. A credibilidade dos vereadores da oposição pau-ferrense também estará em jogo.
Na verdade os vereadores oposicionistas enfrentarão uma verdadeira "Sinuca de bico" com relação ao voto de cada um, já que se votarem contra a orientação do parecer do Tribunal de Contas do Estado(TCE), que se pronunciou de forma desfavorável as contas do ex-prefeito, correrão um sério risco de serem tachados pela população pau-ferrense como: compactuadores de irregularidades cometidas na administração municipal no ano de 2004.
E mais...
Como já sabemos que para as contas de Nilton serem reprovadas, basta apenas que a maioria absoluta dos vereadores votem acatando a orientação do parecer do TCE, subentende-se que o ex-prefeito terá mesmo suas contas reprovadas, tornando-se inelegível, pois a atual bancada situacionista conta com um grupo de cinco vereadores, em um total de nove, quantidade suficiente para aprovar o relatório do TCE, sem precisar de um único voto sequer da bancada oposicionista.
Sendo assim, surgem várias indagações no "tabuleiro" de especulações da política local com relação a votação de amanhã.
Vamos à elas:
Será que os vereadores oposicionistas estão cientes de que o voto deles serão insuficientes para reverter o quadro desfavorável à Nilton na votação de amanhã?
Se já sabem, eu pergunto: algum vereador da oposição terá mesmo coragem de votar contra a orientação do parecer do TCE, para depois correr o risco de não reeleger-se?
A abstenção da seção de amanhã por parte de algum edil, deve ser encarada de que forma: neutralidade ou covardia?
Existe uma tese que defende o seguinte: se alguém faz algo errado e um outro concorda, ambos merecem pagar pelo erro.
E os vereadores da oposição, o que será que eles pensam sobre esse assunto?
Amanhã, ás 9 horas, será importantíssima a presença popular na Câmara municipal.
A população pau-ferrense precisa saber quem realmente de fato, tem compromisso pela defesa da ética como forma de moralizar a política local.
A conferir.