Diante da intenção declarada da presidente eleita, Dilma Rousseff, de ampliar o número de mulheres no primeiro escalão de seu governo, além de Miriam Belchior - já confirmada no Planejamento - e da diretora da Petrobras Graça Foster, que deverá ter nova função, pelo menos outras seis deverão reforçar o time feminino na Esplanada.
Ainda assim, o número de mulheres será inferior à quota de 30% que chegou a ser mencionada em reunião entre Dilma, o presidente Lula e o comando do governo de transição.
São citadas ou cotadas como ministeriáveis a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), para o Esporte; a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres ou a da Pesca; a senadora eleita Lídice da Mata (PSB-BA), que tem o apoio do governador Jaques Wagner e poderia ir para a Integração Nacional; a embaixadora Vera Machado para o Itamaraty; a ministra Márcia Lopes, que pode ser mantida no Desenvolvimento Social; e a deputada Maria do Rosário (PT-RS), para a Secretaria de Direitos Humanos ou das Mulheres.
Dilma manterá outra mulher com poder no governo: a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho.
Diário de Natal.