Tiririca não precisará fazer nova prova de alfabetização, decide tribunal

Tiririca liberado.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo negou os dois mandados de segurança do Ministério Público que pediam uma liminar para que o deputado eleito Tiririca, fosse submetido a novas provas para mostrar que sabe ler e escrever. 

O relator do processo, juiz Flávio Yashell, decidiu submeter a decisão a todo o plenário da corte. A decisão foi unânime. 

Os juízes afastaram as alegações do promotor de que seu "direito de acusação" foi cerceado. 

Encerrada a fase de coleta de provas, o juiz de primeira instância que analisa o caso Tiririca deve proferir a sua sentença na próxima semana, decidindo se o palhaço pode ou não tomar posse. 

Os pedidos para novo teste foram feitos pelo promotor Maurício Antonio Lopes. 

A Corregedoria do Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar eventuais excessos do promotor. 

Para o promotor, o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP) não acertou nem 30% da avaliação a que se submeteu no último dia 11 de novembro. 

Segundo o tribunal, ainda não é possível dizer que o humorista foi "aprovado". A decisão cabe ao juiz Aloísio Silveira, responsável pelo caso. 

O advogado de Tiririca, Ricardo Vita Porto, afirmou que o promotor não merece credibilidade. Segundo o advogado, Lopes procura obter promoção pessoal.