Há quem interessar possa.
Havia um galo que cantava para fazer o Sol nascer. O galo acordava bem cedo. E dizia a toda a bicharada:
– Vou cantar para fazer o Sol nascer.
Subia no telhado, estufava o peito, olhava para o nascente e soltava seu tradicional canto. Ficava olhando para aquela bola vermelha que começava a aparecer. Voltava para junto da bicharada e dizia orgulhoso:
– Viu, eu falei.
Ninguém duvidava de seu poder. Em cada galinheiro havia um galo que pensava e fazia do mesmo jeito.
Havia um certo terror por causa do poder do galo.Todos deviam obedecer-lhe e segui-lo cegamente. Ninguém podia questionar o poder do galo-rei. Dizia-se:
– Se ele não cantar, não veremos o dia amanhecer.
E todos corriam para fazer o que o galo-chefão mandava.
No entanto, numa certa madrugada o galo-chefão não acordou. Não cantou. O Sol nasceu sem o canto do galo-rei.
Com o rebuliço do galinheiro o galo acordou. E o vivente não sabia o que fazer. Os bichos ao seu redor davam gargalhadas e riam do imbecil e prepotente galo.
O Sol nascia de qualquer forma, com ou sem galo.
– Vou cantar para fazer o Sol nascer.
Subia no telhado, estufava o peito, olhava para o nascente e soltava seu tradicional canto. Ficava olhando para aquela bola vermelha que começava a aparecer. Voltava para junto da bicharada e dizia orgulhoso:
– Viu, eu falei.
Ninguém duvidava de seu poder. Em cada galinheiro havia um galo que pensava e fazia do mesmo jeito.
Havia um certo terror por causa do poder do galo.Todos deviam obedecer-lhe e segui-lo cegamente. Ninguém podia questionar o poder do galo-rei. Dizia-se:
– Se ele não cantar, não veremos o dia amanhecer.
E todos corriam para fazer o que o galo-chefão mandava.
No entanto, numa certa madrugada o galo-chefão não acordou. Não cantou. O Sol nasceu sem o canto do galo-rei.
Com o rebuliço do galinheiro o galo acordou. E o vivente não sabia o que fazer. Os bichos ao seu redor davam gargalhadas e riam do imbecil e prepotente galo.
O Sol nascia de qualquer forma, com ou sem galo.