Uma pergunta que não quer calar...
Deparo-me quase que todos os dias com perguntas oriundas de alguns cidadãos pau-ferrenses, que chegam até este blogueiro com o seguinte questionamento: O Restaurante Popular vai continuar no casarão do finado José Ferino?
A minha resposta? simplesmente, não sei.
Para quem não sabe, o casarão localizado na Avenida Getúlio Vargas, em Pau dos Ferros, que sedia atualmente o Restaurante Popular, pertence aos familiares da esposa do ex-prefeito Nilton Figueiredo, Maria José Vilaça de Figueiredo.
E o que tem a ver uma coisa, com a outra? já explico...
Pois bem, tendo em vista que o casarão pertence aos familiares da esposa do ex-prefeito, Nilton Figueiredo, adversário ferrenho de Leonardo Rêgo, começou-se a especular-se que o prefeito pau-ferrense usaria de todo o seu prestígio político junto a governadora, Rosalba Ciarlini, para retirar o Restaurante do casarão onde está instalado atualmente e assim, simplesmente dar um troco bem dado em Nilton, fato que foi desmentido por auxiliares do prefeito que negam de forma incisiva esta informação.
Diante de tantos boatos a respeito do assunto, resolvi procurar algumas informações através de pessoas ligadas a ambas as partes e, obtive algumas respostas importantes para alguns destes questionamentos.
1º - Com relação a provável saída do Restaurante Popular do casarão.
Pelo que apurei, tanto de pessoas ligadas ao governo do Estado, como de outras ligadas a família proprietária do imóvel, realmente estão existindo conversas entre as duas partes envolvidas nesta questão, no caso a Família Vilaça e Governo do Estado, no intuito de definir esta situação, ou seja, chegar a um acordo para a renovação do contrato de aluguel do casarão e desta forma, garantir a permanência do Restaurante Popular no mesmo local.
2º - Interferência do Prefeito Leonardo Rêgo no caso.
Recebi a garantia de auxiliares do prefeito Leonardo de que o mesmo não teria nenhum interesse neste assunto, já que a renovação do contrato de aluguel do casarão onde fica localizado o Restaurante Popular, é uma atribuição que pertence unicamente ao governo estadual e que jamais o prefeito usaria do seu prestígio junto a governadora, para prejudicar alguém através do que ele considera, picuinha política.
Ainda de acordo com a fonte, Leonardo Rêgo acha que se o melhor para a população for a permanência do Restaurante Popular no casarão da família Vilaça, que continue, pois para ele o que importa, é o bem estar da população.
Existia a suspeita de superfaturamento no preço do aluguel do Restaurante, supostamente para ajudar aliados da ex-governadora Wilma de faria.
3º - Provável preço elevado do aluguel e suspeita de superfaturamento.
Questionei a fonte da família Vilaça com relação ao preço do aluguel do casarão, pois existiam conversas de que o imóvel teria sido alugado pelo valor de 5 mil reais ao governo do Estado, o que foi negado veementemente pelo integrante da família pau-ferrense envolvida na negociação. Segundo informações obtidas, o imóvel estaria alugado pelo valor de 2.500 reais, descartando assim qualquer possibilidade de superfaturamento, tendo em vista que a estrutura física do prédio é ampla e está em ótimo estado de conservação.
A fonte admitiu que a família proprietária do imóvel recebeu uma proposta do governo estadual para diminuir o preço do aluguel, mas até agora não confirmou se aceita a proposta ou não.
4º - Localização geográfica do casarão poderá contribuir para o fechamento do acordo.
O fato do casarão da família Vilaça está localizado bem no centro da cidade, poderá contribuir e muito para que o governo estadual acelere o processo de renovação do contrato de aluguel, já que o fácil acesso ao Restaurante Popular pela população é uma das preocupações da equipe da governadora Rosalba. Sendo assim, podemos afirmar que a renovação do aluguel do casarão é uma questão de tempo.
Analisados todos os lados desta questão, deixo agora o espaço aberto para você web leitor a responsabilidade de opinar sobre este assunto com relação a permanência ou não do Restaurante Popular no casarão da família Vilaça.
Sabemos que as duas partes já fizeram o mais importante: abrir um diálogo para que possa-se chegar a um entendimento das duas partes, sempre no sentido de beneficiar unicamente a população.
Que não haja vencedor e nem perdedor nesta questão e sim, o interesse mútuo de proporcionar cada vez mais, a melhoria da qualidade de vida dos nossos conterrâneos.
Que Deus nos ajude, amém.