Enquanto isso no fundo do mar...
Em uma certa parte de um imenso oceano existiam vários seres aquáticos e, aparentemente, todos viviam felizes e satisfeitos com as condições oferecidas pelo peixe chefe do cardume, mas só que na verdade... a realidade era muito diferente!
A aparente felicidade que existia estampada no rosto de alguns peixinhos era somente para disfarçar o descontentamento, pois no cardume, apenas alguns tubarões e baleias tinham direito aos afagos e favores do peixe chefe.
O peixe chefe era um ser aquático habilidoso, inteligente e de bom coração. Procurava ser justo ao máximo com todos, entretanto sempre estava sujeito aos joguinhos dos tubarões arrogantes e prepotentes, que sempre procuravam fazer o comandante pensar que não poderia governar o cardume sem a astúcia deles.
Outro problema enfrentado pelo chefe do cardume e que gerava um ciumeira geral no resto dos súditos, era o modo como as exigências e reclamações das baleias - perseguidoras e tagarelas - eram encaradas. Cada pedido delas até parecia que não poderia ser negado, tal como uma ordem que uma mãe dá ao filho e isso, gerava uma chiadeira geral no oceano.
Os peixinhos, que apesar de indefesos e sem tantas "armas" para chantagear o chefe, contribuíam para o progresso do reinado igualmente ou até mais do que os chantagistas tagarelas, só que estes nunca eram ouvidos ou tratados da forma que desejavam e mereciam.
Um dia, cansados de ver tanta injustiça e de serem tratados com indiferença, os peixinhos resolveram unir-se, formar um bloco coeso, inovador e que tinha em mente uma ideologia política: um tratamento igualitário para todos e o debate de ideias compartilhado.
Esse grupo de peixinhos jamais poderá ser considerado dissidente, pois eles nunca tiveram a intenção de romper ou derrubar o peixe chefe do cardume, pelo contrário, mas também não poderão ser bitolados de inúteis, afinal de contas... eles também são importantes para a sustentação do chefe no comando do cardume.
Na verdade o que os peixinhos queriam mesmo era só um pouco de atenção, tratamento igualitário e reconhecimento para sentirem-se úteis, coisa impossível de acontecer, se o peixe chefe continuasse a abaixar a cabeça em sinal de obediência as "ordens" das baleias e dos tubarões.
Agora, depois de unirem-se em torno de suas convicções, os peixinhos resolveram chamar o chefe para conversar e pedir o tão sonhado tratamento igualitário, algo natural em um ambiente que sempre deveria existir um senso de coletividade.
Os peixinhos desejavam unicamente sentar a mesa com o chefe para conversar, dar opiniões e enfim, serem ouvidos. Agora eles tem uma chance, tem influência política, tem poder de diálogo, será que o que eles tanto desejam irá acontecer?
Será que eles já marcaram o encontro com o chefe do cardume para conversarem???
Desejam saber realmente o final desta história???
Bem, o final desta história ainda não poderei compartilhar com vocês, mas creio que em breve, muito breve...
Tubarões, baleias e até mesmo as trutas terão que olhar para os peixinhos não com o desprezo costumeiro, mais com um mínimo de respeito para com aqueles que o fazem por merecer.
Não percam em breve aqui no blog, a parte final desta história.
Aguardem.