O ex-secretário de Administração e Recursos Humanos (Seah) Manoel Pereira e o ex-diretor do Instituto de Previdência dos Servidores do Rio Grande do Norte (Ipern) Carlos Lira, deixaram o governo na última quinta-feira. Os dois alegaram problemas pessoais.
Segundo Getúlio Rego, ambos foram convidados para a gestão pela governadora, sem qualquer interferência de Agripino. "Eles eram ligados a José Agripino, mas não foram indicados por ele. Aconteceu com eles o que ocorreu comigo. Sou ligado ao senador, mas fui convidado por Rosalba para ser secretário de Saúde. Seu eu tivesse aceitado, seria da cota pessoal dela", explica.
Para Getúlio, as exonerações de Manoel Pereira e Carlos Lira não estão associadas a uma possível insatisfação de Agripino com o governo. Ele enfatiza que o senador continua alinhado ao projeto de Rosalba.
"Eles saíram do governo por problemas pessoais", afirma. O deputado conta que o senador só ficou sabendo da saída dos aliados por meio da imprensa. "Agripino nem sabia que eles iriam pedir exoneração. Ficou sabendo pelos blogs", ressalta.
De acordo com Getúlio Rego, se a Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Seah) e o Ipern tivessem sido "entregues" ao senador José Agripino, a governadora o consultaria antes de nomear os substitutos.
"Certamente, se os espaços fossem de Agripino, os novos nomes não teriam sido anunciados sem passar antes por ele. Dessa forma, fica claro que não houve indicação", argumenta o deputado estadual democrata.
Diário de Natal.