Henrique Eduardo Alves foi o estopim da nova crise do governo com o PMDB?


Vejam abaixo o que escreveu a jornalista, Renata Lo Prete, do jornal Folha de São Paulo sobre a crise entre PT e PMDB:

Quanto mais as horas passam, mais indícios surgem de que Lula permaneceu em Brasília para apagar um incêndio de proporções maiores do que foi dado ao público saber.

Segundo relatos de governistas encarregados da negociação do Código Florestal, não apenas Dilma Rousseff ameaçou demitir os ministros do PMDB, dado o apoio do partido à emenda combatida pelo Planalto, como Michel Temer abandonou a polidez habitual e teve pelo menos duas conversas ásperas com Antonio Palocci, portador do recado da presidente -o vice nega tanto a ameaça quanto sua reação.

No final, prevaleceu o instinto de sobrevivência política dos envolvidos, mas restaram sequelas.

O barraco palaciano pré-votação do código está na origem da declaração de Henrique Eduardo Alves (RN). Ao encaminhar o voto de sua bancada a favor da emenda, o líder afirmou que o PMDB  "não está no governo, é governo".

Comentário do Blog: Conforme foi previsto por este blogueiro, a declaração do deputado federal, Henrique Alves, foi recebida em Brasília como um recado subliminar ameaçador.

Henrique praticamente disse que o PMDB iria governar paralelamente a Dilma via congresso, o que teria irritado a alta cúpula petista.

Parece que o deputado potiguar provocou um "incêndio" nas relações do PMDB com o governo, que agora, está difícil de apagar.

Que coisa!