O Ministério Público, através da Promotoria de Justiça da Comarca de Angicos, expediu recomendação ao Prefeito de Angicos, Ronaldo de Oliveira Teixeira, onde solicita a exoneração, no prazo de quarenta e oito horas, de dois funcionários que ocupam cargo comissionado no poder executivo municipal.
A recomendação leva em consideração informações constatadas num Inquérito Civil, onde foi verificado a existência de parentes de vereadores, ligados politicamente ao atual prefeito exercendo cargos comissionados no Executivo Municipal, caracterizando assim a existência de nepotismo cruzado.
A recomendação leva em consideração informações constatadas num Inquérito Civil, onde foi verificado a existência de parentes de vereadores, ligados politicamente ao atual prefeito exercendo cargos comissionados no Executivo Municipal, caracterizando assim a existência de nepotismo cruzado.
A Promotoria de Justiça recomenda ainda que o Prefeito de Angicos não nomeie para o exercício de cargos comissionados, função de confiança ou função gratificada, pessoas que detenham relação de parentesco com o Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Procurador Geral do Município, Chefe de Gabinete e Vereadores. A contratação de pessoas por tempo determinado que também possuam esse tipo de parentesco deve ser evitada.
A Promotora responsável pela recomendação, Iveluska Alves Xavier da Costa Lemos, requisita ainda que a cópia dos atos de exoneração sejam encaminhados ao MP, em até cinco dias após o término do prazo determinado.
A Promotora responsável pela recomendação, Iveluska Alves Xavier da Costa Lemos, requisita ainda que a cópia dos atos de exoneração sejam encaminhados ao MP, em até cinco dias após o término do prazo determinado.
Fonte: MPRN
Comentário do Blog: O nepotismo cruzado é a nova ferramenta sórdida que os políticos "espertinhos" estão utilizando para empregarem os parentes sem levantar suspeitas por parte da justiça.
Essas "trocas de favores" que acontecem dentro da gestão pública entre o executivo e o poder legislativo muitas vezes nem é percebida pela justiça, por isso cabe à imprensa o dever de investigar e denunciar casos como este que aconteceu em Angicos.
Possivelmente, casos semelhantes devem estar acontecendo em algum lugar por aí, inclusive onde muitos nem imaginam...
É mais um motivo para que o Ministério Público fique atento a tudo e a TODOS.