O falso amigo ajoelha-se ao teus pés como se rezasse num altar.
Impregna o teu olhar de eucaliptos secando a tua lucidez.
Depois de ganhar a tua confiança, cega.
Golpeia-te e trai-te com o mesmo despudor com que te fala e abraça.
Quando te apercebes disso, Finge-se indignado. Por vezes vitimiza-se.
Como um lacrau desesperado cospe ambiguidades e mentiras num ultimo intuito de ludibriar...!
Um falso amigo acaba por ser vítima do seu próprio veneno!
(Vóny Ferreira)