Fico espantado ao ver que existem pessoas tão ingênuas, especialmente na administração pública, que se acham imbatíveis, super poderosas.
Será que não param para refletir que tudo é passageiro? Que tudo passa? Inclusive o poder que se julga ter sobre os outros?
A morte é a única certeza que temos, sobretudo, que ela virá para todos.
Então, por que tantos vivem atropelando os outros, desprestigiando, ferindo, implicando?
Sinceramente falando, é uma pena vermos alguns gestores, que deveriam dar bons exemplos, andando na contramão da vida. Eles perdem tempo com coisas pequenas, pois gostam de valorizar as "picuinhas". E, o pior, é que vivem cercados de pessoas fingidas e interesseiras. São os amigos do poder.
Bem se diz que o fato de possuir um diploma... Nem sempre é sinal de sabedoria.
É impressionante como o poder e o dinheiro interferem no comportamento de certas pessoas, transformando-as em seres frios, sem sentimentos e emoção. Essas pessoas ficam como que "dependentes", já não conseguem mais viver sem estar no poder e lutam de maneiras absurdas, para manterem-se em qualquer cargo, onde possam exercê-lo.
É como um vício, depois que experimentam, passam a querer sempre mais, custe o que custar. É de dar dó.
Indigna-nos constatar o fato de que tem administradores públicos que gastam tanta energia investindo em medidas punitivas para os seus subordinados, quando seria mais inteligente devotarem tempo e atenção para motivar, incentivar e qualificar cada trabalhador, para que estes possam sentir-se mais valorizados e respeitados.
Vejo ainda, quão importante são os erros alheios para evitarmos os nossos, mas temos que estar bem atentos para não raptá-los e mais do que isso, desejar não errar novamente.
Como diria Rachel Willians: "A bondade excessiva deixa suspeitas, porque não somos perfeitos, mas a crueldade mesmo que ponderada, deixa condenados àqueles que a tomam como defesa".