PMDB e DEM discutem acordo eleitoral. Como fica a situação de Pau dos Ferros?

Nem o Ministro Garibaldi sabe?

Deu no Blog do Noblat:
 
Sob o comando do vice-presidente Michel Temer, o PMDB - maior aliado do PT na coalizão governista-, tenta atrair o oposicionista DEM para dobradinhas nas eleições municipais de outubro, ação que se bem-sucedida pode gerar uma futura fusão.

Apesar de não atuar diretamente, o Planalto vê com bons olhos a movimentação. Além de ampliar sua base de apoio no Congresso, ela também abafaria algumas das principais vozes críticas à gestão de Dilma Rousseff.

O próprio Temer participa da costura das alianças municipais, especialmente dedicado à viabilização da candidatura do deputado federal Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo.

Comentário do Blog: É  cada vez mais visível o alinhamento nacional dos líderes democratas e peemedebistas e, desta vez, parece que até a presidenta, Dilma Rousseff, deseja uma futura fusão desses dois partidos. 

Como Dilma não é boba... Ela espera que este entendimento entre DEM e PMDB ponha um "tampão" na boca de um dos seus principais adversários, no caso, José Agripino.

No Rio Grande do Norte, por exemplo, o DEM da governadora, Rosalba Ciarlini, conserva em sua base aliada o PMDB do deputado federal, Henrique Alves, presidente estadual da legenda. 

Além disso, as duas legendas buscam uma consonância de pensamentos para que a aliança estadual entre DEM e PMDB seja estendida para todo o Estado. 

Quer dizer... Ao menos onde isso for possível!

Mas no caso de Pau dos Ferros... Essa aliança seria possível?

Para os líderes locais do PMDB (leia-se Gustavo Fernandes e Nilton Figueiredo)... A possibilidade está totalmente descartada.

Inclusive, sobre este assunto, ouvi recentemente a seguinte declaração (em tom irônico) de um peemedebista muito influente no grupo oposicionista local: 

"Até aceitaríamos uma aliança com o DEM em Pau dos Ferros, desde que eles indicassem o vice, pois o nosso partido já tem um candidato a prefeito. Chama-se Nilton Figueiredo."

Mesmo com o alinhamento nacional claríssimo entre DEM e PMDB, acho pouco provável uma interferência dos líderes peemedebistas no quadro sucessório municipal, pois até o próprio Henrique Alves, presidente estadual da "legenda bacurau", já declarou que os diretórios municipais serão respeitados, pelo menos onde for inviável esta conjuntura.

Mas... Como diria um amigo meu: "Em se tratando de política, tudo pode acontecer. Inclusive, nada."