PMDB e PT ficarão divididos nas eleições municipais


O cenário político brasileiro aponta para candidaturas próprias do PMDB em 22 capitais. Já o PT lançará nomes em 20 capitais. 

No outro extremo do espectro partidário, o PSDB tem pretensões em 19 capitais. Um enfraquecido DEM mira em 14.
 
O PMDB, maior partido da base aliada, trabalha para contornar a possível ameaça a seu poder de pressão dentro do governo que surge sob a forma da aliança, por hora informal, entre PSB e PSD.

Em quase todos os estados, o nascimento do partido desenhado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, como uma dissidência do DEM só foi possibilitado por causa do apoio do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que ascendeu à condição de um dos principais articuladores políticos do país ao eleger a mãe, Ana Arraes, para uma cadeira de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU). 

Foi com o apoio do PSB que o PSD emergiu como a terceira maior bancada da Câmara.

A tensão entre PMDB e PT antecipou as articulações em torno de um pleito considerado decisivo na definição do que será a relação de forças dentro do governo nos próximos anos e, o que é mais importante, a base de lançamento das disputas estaduais e da corrida presidencial de 2014.